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27 DE FEVEREIRO DE 2018

Ronaldo Moschini descarta casos de Febre Amarela em Piracicaba


O parlamentar faz alertas e recomendações sobre a doença e descarta casos oficiais registrados na cidade



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Ronaldo Moschini descarta casos de Febre Amarela em Piracicaba



Primeiro orador a ocupar a Tribuna da Câmara, por 10 minutos regimentais, na 7ª reunião ordinária de ontem (26), o vice-presidente da Mesa Diretora, o vereador Ronaldo Moschini (PPS) discorreu sobre a temática da Febre Amarela, onde a população está desorientada sobre o assunto, tendo como consequência uma matança indiscriminada de macacos, com a falsa informação de que transmitem a doença.

O parlamentar lamentou a morte de um professor, acometido pela doença e que em função da falta de tempo para chegada do avião da FAB veio a óbito. Moschini também falou dos vetores da doença, sendo que a Febre Amarela, na sua forma silvestre é a que mais transmite. Disse que em caso urbano, na cidade, ainda não há casos. "A diferença é o mosquito vetor, que provoca a transmissão. O mosquito, através do macaco contaminado acaba levando o vírus às pessoas. Macacos são hospedeiros. Há risco sim para aqueles que vão à florestas e matos", disse.

Moschini enfatiza que os primatas não transmitem a doença, porém, podem se contaminar com o vírus e repassar a doença. "Portanto, não devem ser exterminados. Precisamos parar de matar os macacos. Ele é somente hospedeiro. Os macacos contaminados morrem nas matas. Cerca de 35% apresentam sintomas semelhantes a resfriados. Após esta fase, de três dias, 35% desenvolveram a fase da doença, indo a óbito", disse.

O parlamentar também falou que no estado severo, a doença causa sangramentos. Ainda recomendou que crianças com menos de seis meses não devem tomar a vacina, de forma alguma. Somente por recomendação médica.

Segundo Moschini, para que se desenvolva o crescimento de anticorpos são necessários 10 dias. Lembrou que os aeroportos não permitem embarques com menos de 10 dias de ter tomado a vacina. "É preciso este tempo para a reação da vacina", alertou.

Moschini também alertou sobre quem tem alergia ao ovo, que não devem tomar a vacina e, de quem faz hemodiálise e tratamento de câncer. "Não podem tomar a vacina", disse, além de incluir as gestantes, neste grupo de pessoas que não podem tomar a vacina.

O parlamentar concluiu suas considerações lembrando que o Ministério da Saúde recomenda acompanhamento médico para quem mora em área de risco e, que a vacina está disponível gratuitamente. Também disse que não há casos confirmados da doença em Piracicaba.



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Legislativo Ronaldo Moschini

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