10 DE FEVEREIRO DE 2023
Propositura de autoria de Laércio Trevisan Jr. pede ao Semae complementação de informações de resposta de requerimento anterior sobre hidrômetros substituídos na cidade
Laércio Trevisan é autor do requerimento 33/23, aprovado em plenário nesta quinta-feira (9)
A busca por informações sobre a troca de hidrômetros em residências da cidade motivou o requerimento 33/2023, aprovado em plenário pela Câmara Municipal de Piracicaba na noite desta quinta-feira (9), durante a 3ª reunião ordinária do ano.
A propositura, assinada pela vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), busca maior detalhamento sobre informações recebidas do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), autarquia municipal responsável pelo serviço de abastecimento de água e de controle e fiscalização da coleta e tratamento de esgoto, em resposta ao requerimento 857/2022, datado de 5 de dezembro do ano passado, também de autoria do parlamentar, que buscava dados sobre a substituição de hidrômetros na cidade.
"Considerando que não houve resposta completa do requerimento sob nº 857/2022, venho por meio deste, reiterar algumas informações complementares", diz Trevisan no texto da propositura aprovada nesta quinta-feira.
No novo requerimento, Trevisan pergunta "qual o valor unitário pago pelo Semae por hidrômetro" e pede que sejam "encaminhadas cópias da nota fiscal ou notas fiscais dos referidos pagamentos dos hidrômetros, mês a mês, dos anos de 2021 e 2022".
O parlamentar também pede "cópias da nota fiscal ou notas fiscais e cópias dos certificados emitidos pelo INMETRO dos relógios/hidrômetros trocados e substituídos na cidade de Piracicaba, de acordo com a resposta do item I, do ofício 4377/22, referente ao requerimento 857/2022, os quais relatam que foram substituídos nos anos de 2017 à 2022, sendo 18.801 (problemas técnicos) e 88.147 (desgastes), somando um total de 106.948" e "cópias e notas fiscais dos respectivos pagamentos dos referidos hidrômetros efetuados pelo Semae".
Ao discutir a propositura na tribuna, Trevisan Jr. disse: "na resposta anterior, eles citam que o relógio será pago pela média de metros cúbicos de água. Ora, algo está muito errado nessa questão. Como é que se vai pagar quem trocou o relógio, que tinha obrigação de trocar o relógio, e depois se paga por metro cúbico? Está feia a coisa", concluiu o parlamentar.