05 DE MAIO DE 2020
Lair Braga pergunta se o Executivo possui algum projeto para fornecer descontos aos munícipes em situação de vulnerabilidade.
Requerimento de Lair Braga foi aprovado nesta segunda-feira
O isolamento social, adotado como medida para conter a disseminação do novo coronavírus, fez com que o consumo residencial de água e esgoto aumentasse. Preocupado com os preços “abusivos” que estão sendo cobrados nas tarifas dos consumidores, o vereador Lair Braga (SD) pede ao Executivo que viabilize medidas de redução das tarifas de água e esgoto dos que mais necessitam.
No requerimento 251/2020, aprovado nesta segunda-feira (4), na 5ª reunião extraordinária do ano, o parlamentar pergunta se o Executivo possui algum projeto junto ao Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) para fornecer descontos para os munícipes em situação de vulnerabilidade ou estudo para a implantação de uma tarifa emergencial para o enfrentamento da crise causada pela pandemia.
De acordo com ele, os valores que estão sendo cobrados pelo Semae nas tarifas de água são “exorbitantes” e que, em alguns casos, as contas ficam 300% acima do consumo regular. Na tribuna, Lair Braga disse que em um momento como este, de crise na saúde pública, o Poder Público também deve se responsabilizar pelos efeitos da pandemia.
“É necessário que se faça um estudo sobre a redução das tarifas, o momento exige o isolamento social, então é obvio que se as pessoas passarem mais tempo em casa haverá aumento do consumo. Cabe também ao Semae ajudar a pagar essa conta. É preciso que se tome uma medida de bom senso para que a população consiga pagar pelos serviços essenciais. O município, através do Semae, precisa dar a sua contribuição”, pediu o vereador.
A vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (PSL), declarou apoio ao requerimento e disse que também recebeu diversas reclamações sobre contas supostamente superfaturadas. “Sob minha ótica, isso é agir de má fé. O Semae adota procedimentos errados para majorar o valor das tarifas: quem reclama, muito bem, às vezes consegue corrigir, mas a maioria não busca reparação e paga a conta do mesmo jeito”, disse.