05 DE MAIO DE 2017
Em entrevista ao "Primeiro Tempo", presidente da Câmara classificou a proposta do governo federal de "terrorista": "Não se sustenta".
Erler concedeu entrevista ao programa "Primeiro Tempo", da TV Câmara, nesta quinta-feira
No dia seguinte à aprovação, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, da proposta de reforma da Previdência do governo federal, dando o aval para que o texto seja apreciado em plenário, o presidente do Legislativo piracicabano, Matheus Erler (PTB), listou os prejuízos que a medida trará, se aprovada.
"Estamos na iminência de um retrocesso social, da extinção dos direitos dos trabalhadores. A Constituição de 1988 proíbe o retrocesso social e, em seu artigo 10, garante que toda mudança em direitos previdenciários e legislação trabalhista deve ser amplamente discutida com a sociedade. Mas o governo Michel Temer não fez isso: apresentou o projeto e levou-o para a Câmara."
Erler, que concedeu entrevista ao programa "Primeiro Tempo", da TV Câmara, nesta quinta-feira (4), destacou a mobilização que vem sendo liderada pela Câmara, com a participação de várias entidades, para pressionar deputados federais e senadores a votarem contra a proposta. "Piracicaba deve se orgulhar de ter um Poder Legislativo que luta pelo trabalhador e contra essa reforma terrorista, que não se sustenta e não possui fundamentos jurídicos, nem dados atuariais", afirmou.