
02 DE MARÇO DE 2021
Vereadora defendeu a implantação de medidas que vigorem em todo o país. "É grave a nossa situação e precisamos ter cuidados."
Rai comentou o momento atual da pandemia durante a reunião ordinária desta segunda-feira
Reproduzindo posicionamentos do médico e cientista Miguel Nicolelis e do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), a vereadora Rai de Almeida (PT) apresentou falas e números para chamar a atenção para o que classificou de "momento delicado" da pandemia da Covid-19 no Brasil.
"Março foi colocado como emblemático do aumento de contaminados que podemos ter. Em fevereiro, o Brasil teve 30.484 mortes, muito superior aos meses de 2020. Nicolelis falou da situação em que nos encontramos, do aumento da pandemia e dos cuidados necessários em todos os sentidos", disse a vereadora, durante a 9ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (1º).
Rai mencionou as críticas do Conass ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "O conselho veio a público dizer que neste momento não há coordenação nacional, que há ausência de um posicionamento do presidente para que oriente a nação dos riscos a que estamos expostos. Ele [Bolsonaro] faz a política do negacionismo, não usa máscara. O secretário nacional do conselho diz que o Brasil vive o pior momento da pandemia."
A vereadora lamentou a falta de uma "condução nacional unificada e coerente". "Não há proibição de eventos festivos presenciais, inclusive atividades religiosas. As aulas estão sendo presenciais. Alguns vereadores aqui já disseram da falta de estrutura das escolas municipais para receberem os alunos de creche."
Rai endossou a defesa do toque de recolher em todo o país e de "ampliar a listagem e acompanhar aqueles que estão infectados". "É preciso criar um plano nacional de comunicação para orientar a população da necessidade do uso de máscaras. Aqui foi falado do transporte coletivo: ele anda com superlotação, que teve aumento com a volta das aulas presenciais. É grave a nossa situação e precisamos ter cuidados."