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17 DE MAIO DE 2019

'Piracicaba não ter um centro de diagnóstico é vergonhoso', diz orador


Comerciante ocupou a Tribuna Popular na noite desta quinta-feira, na 28ª reunião ordinária.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

"Tantas coisas boas saem desta Casa, mas não são colocadas em prática pelo Executivo"






O representante comercial José Edvaldo Brito ocupou a Tribuna Popular como primeiro orador, na 28ª reunião ordinária, realizada nesta quinta-feira (16). Brito retomou o assunto que abordou na reunião da última segunda-feira (13), em que apresentou propostas de soluções para os problemas de saúde na cidade. Segundo ele, a criação de um centro de diagnóstico diminuiria em 30% os gastos com a saúde.

O orador reforçou que o assunto já foi sugerido pelo vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) e constou de outras indicações do vereador Paulo Serra (CID). "Muitas vezes que venho falar aqui algo relacionado à saúde são coisas que os próprios vereadores já sugeriram para a administração pública, mas parece que ela não escuta. Eu percebo que tantas coisas boas saem desta Casa, mas não são colocadas em prática pelo Executivo", disse.

"Quem vai ao pronto-socorro sabe que, quando você é atendido pelo médico, ele passa um soro ou uma injeção e, pronto, você vai embora. Assim como um cidadão que vai a um posto de saúde para marcar uma especialidade e demora de 5 a 8 meses, quando ainda se for preciso fazer uma ressonância ou tomografia que pode levar um ano e meio ou 2 anos", advertiu.

Para ele, Piracicaba não ter um centro de diagnóstico é "vergonhoso". "Se até os particulares têm que esperar para serem atendidos, imagina aquele da fila do SUS? Olha o custo que dá o que é feito hoje em dia: vai ao pronto-socorro, toma medicamento, procura um posto de saúde que vai agendar um especialista, que depois manda fazer um exame, que volta a marcar para levar para o médico, que já passou aquele tempo todo e o exame não vale mais", disse.

Um centro de diagnóstico ofereceria, de acordo com o orador, exames como raio-x, ressonância, tomografia, densitometria, mamografias, ultrassonografias e ecografias. "Nesse centro, o médico faria uma economia grande. O médico atende o paciente no pronto-socorro, medica e, se ele estiver com suspeita de AVC, por exemplo, é encaminhado para o centro de diagnóstico, que faz o exame no mesmo dia. Depois, o paciente retorna ao médico e ele já vai 'matar a parada' ali sem precisar encaminhar para outro lugar", reforçou.

Além disso, para Brito, com o centro, não haveria demora, porque na dúvida o médico já pede uma vaga central para internar. "O centro de diagnóstico salvaria muitas vidas", ressaltou.



Texto:  Ana Caroline Lopes
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Imagens de TV:  TV Câmara


Tribuna Popular

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