08 DE OUTUBRO DE 2019
Parlamentar ocupou a tribuna da reunião ordinária desta segunda-feira (8) para questionar quem foram as pessoas nomeadas para compor a comissão eleitoral
Parlamentar criticou os problemas observados durante as eleições como as longas filas, o tempo de espera e a falta de organização e acessibilidade.
“Alguma coisa deu errado durante as eleições para o Conselho Tutelar no último domingo (6) e nós precisamos descobrir o porquê”, advertiu o vereador Pedro Kawai (PSDB), na tribuna da 57ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (7).
O parlamentar criticou os problemas, também observados pelo vereador Trevisan Jr. (PL) durante as eleições, como as longas filas, o tempo de espera e a falta de organização e acessibilidade.
“Já era esperado que comparecesse um grande número de pessoas porque houve uma mobilização nacional para as eleições deste ano. Precisamos saber quem menosprezou essas informações. Não estou aqui para crucificar ninguém, mas temos que levantar onde foi o erro e entender qual foi a falha, para que nos próximos anos não se repita”, alertou Kawai.
Ele quer saber quem foram as pessoas nomeadas para compor a comissão eleitoral, se são do Conselho da Criança e Adolescente ou se vieram de fora. “A Câmara não foi informada sobre isso”, reclamou.
Ele contou que enquanto aguardava na fila para votar, foi questionado diversas vezes pela população que estava em dúvida sobre as diferenças entre o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.
“O conselho é responsável por formular, avaliar, deliberar e controlar as políticas públicas destinadas ao atendimento à criança e ao adolescente, já o Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos por lei”, explicou o vereador.
Ele destaca, ainda, que o conselho é composto, paritariamente, por sete integrantes do poder público e sete da sociedade civil e seus suplentes. Os candidatos representantes do poder público são indicados pelo Executivo e da sociedade civil, indicados pelas entidades registradas no Conselho por executarem ações sociais de defesa e promoção da criança e do adolescente.