Informações sobre o número de casos de dengue em Piracicaba são solicitadas pelo vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, no requerimento 134/2024, aprovado nesta quinta-feira (15), na 4ª Reunião Ordinária do ano. As perguntas são remetidas ao secretário municipal de Saúde, Augusto Muzilli Júnior.

Cássio Fala Pira quer saber quais ações preventivas o Executivo vem desenvolvendo no combate ao "Aedes aegypti", para quais datas e locais está prevista a realização de "arrastões" e pulverizações, se já foram feitas coletas de bens inservíveis, se atualmente está sendo promovida campanha de combate aos criadouros e se estão sendo mapeados os cursos d'água para a prevenção da doença.

O vereador também pergunta se existe previsão para a cidade receber a vacina já disponibilizada a outras localidades, quantos atendimentos de pacientes com dengue foram prestados nas unidades de saúde neste ano, se há registro em 2024 de morte motivada pela doença, quantos casos de dengue foram registrados em 2022 e 2023 e quantos pacientes vieram a óbito no período.

"Necessitamos urgentemente de um amparo do município a fim de orientar e combater novos casos e evitar novas mortes. O Poder  Executivo tem o dever de direcionar esforços em todas as frentes de combate à proliferação do mosquito causador da doença, inclusive na fiscalização de residências e imóveis que possam levar à multiplicação desmedida de focos do mosquito 'Aedes aegypti'", afirma Cássio Fala Pira, no requerimento.

Na tribuna, durante a sessão, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) cobrou transparência do Executivo. "Em muitos bairros as pessoas vêm sofrendo, e isso é preocupante. Não há informação suficiente do que vem sendo trabalhado nesse sentido. É uma Prefeitura que não informa, não dá publicidade a seus atos."

Já o vereador Josef Borges (Solidariedade) pediu a colaboração da população. "Só tenho de agradecer à equipe da Vigilância Sanitária pelo trabalho sério. Piracicaba não tem nenhum caso de óbito por dengue. Faço um pedido para os moradores para que fiscalizem seus vizinhos. Agora é hora de união, não de fazer críticas. É hora de informação: temos o dever e a responsabilidade de informar e unir, junto à população, para que possamos salvar todas as vidas."