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27 DE SETEMBRO DE 2019
Parlamentar quer saber quanto é fluxo de atendimento em Piracicaba e se há equipamento e serviços de acordo com o Ministério da Saúde.
Aprovação de propositura ocorreu na 54ª reunião ordinária
A vereadora Nancy Thame (PSDB) solicita informações do Executivo sobre os serviços públicos disponibilizados para o atendimento efetivo das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme o requerimento 748/2019. A propositura foi aprovada na 54ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (26).
A parlamentar quer saber quanto é o fluxo de atendimento de pessoas com TEA em Piracicaba, quais são os profissionais e serviços que atendem essa demanda, se os equipamentos estão de acordo com as preconizações do Ministério da Saúde e qual número de autistas atualmente atendidos na rede de saúde municipal.
O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos ou interesses repetitivos ou restritos.
Os sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável. É um transtorno permanente, não tem cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar os sintomas. Além disso, o impacto econômico na família e no país também será alterado pela intervenção precoce intensiva e baseada em evidência.
A intervenção precoce é recomendada pelos especialistas e pelo Manual de Orientação, do Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento.
A lei federal 12.764 determina que a pessoa com TEA seja considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais.
Na tribuna, a parlamentar comentou sobre Piracicaba ser a cidade com um dos maiores diagnósticos de autistas. "Isso é uma preocupação porque recebemos algumas mães que estão preocupadas com o devido acompanhamento nas escolas. É toda a dificuldade de ter essa criança com a atenção", disse.
Ela relatou que as crianças com TEA necessitam das necesidades individualizadas, além da funcionalidade, dinâmica familiar e a quantidade de recursos, que são diferentes. "Notei que existe uma solidão da família. São inteligentes, mas sofrem muito e não têm um atendimento adequado", finalizou.