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29 DE JANEIRO DE 2020

Moradores do Tanquã enfatizam necessidade de apoio ao turismo local


Em visita à região, Nancy Thame acolheu reivindicações da população.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 (1 de 13) Salvar imagem em alta resolução

Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP

Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP
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Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP

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Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP

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Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP

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Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP

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Bate-papo reuniu moradores do Tanquã, a vereadora Nancy Thame e estudantes da Esalq-USP



Há 25 anos morando no Tanquã, o pescador Nilson Abrahão, de 59 anos, atualmente divide sua casa com o cachorro Pudim e o gato Costela. A vida tranquila do Interior foi o motivo para o ex-atendente de rodoviária seguir destino para viver na região conhecida como "mini-Pantanal paulista".

Lá, trocou a correria do trabalho anterior pela calmaria da pesca. Ele e algumas das aproximadamente 15 famílias que moram no bairro vivem exclusivamente da venda de peixes. No período da piracema, que ocorre de novembro a fevereiro, em que é proibido pescar, as pessoas "têm que se virar", como diz Nilson, e o que as ajuda são as atividades turísticas oferecidas na região.

"Seria excelente se o turismo melhorasse para não ficarmos tão à mercê do peixe", afirma Nilson. Em bate-papo na última sexta-feira (21) com a vereadora Nancy Thame (PSDB) e estudantes da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo), Nilson contou algumas demandas da comunidade e sobre a necessidade de incentivo ao turismo no Tanquã, que poderia contribuir para a renda das famílias.

"Nós realizamos passeios de barco e fechamos pacotes com visitas incluindo café da manhã e almoço. Tudo é realizado em parceria com os moradores. Mas, ultimamente, esse turismo vem caindo. E isso é muito triste, pois nos sentimos abandonados pelo município. As pessoas não percebem que isso tudo é uma natureza rara, um lugar rico em espécies da fauna e flora", comentou o pescador.

Um dos problemas enfrentados pelos moradores é o atendimento aos serviços básicos de saúde. Nilson afirmou que eles precisam se deslocar até Anhembi (SP), "pois o atendimento em Piracicaba é complicado". A coleta de lixo não é feita de forma regular, segundo ele, e o esgoto também é uma dificuldade, visto que o bairro não possui rede coletora e de tratamento.

A visita ––que, segundo Nancy Thame, foi "apenas para conhecer um pouco mais o local e conversar com a população"–– rendeu muitas fotos de aves raras e anotações de demandas. "Pensamos em vir para cá para sentir um pouco a população e estar mais perto dessa realidade rural, que abrange mais de 80% do território piracicabano", disse a vereadora.

"Gostaríamos de que o município desse uma maior atenção a nós e que o turismo aqui fosse incentivado para que não tenhamos que viver só do peixe. Este rio é maravilhoso e ninguém imagina a quantidade de gente que sobrevive dele", conta Nilson.

SERVIÇO – Para os interessados em visitar o Tanquã, é possível realizar passeios de barco para conhecer a região e também para observadores e fotógrafos de aves, com percurso mais longo. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (19) 99704-9056 e as visitas podem ser fechadas em pacotes com café da manhã ou almoço no local.



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Meio Ambiente Nancy Thame

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