27 DE SETEMBRO DE 2019
Parlamentar sugeriu a convocação de uma audiência pública para que os representantes da Piracicaba Ambiental esclareçam as constantes denúncias feitas pela população.
Abdala ocupou a tribuna para reclamar dos serviços prestados pela empresa Piracicaba Ambiental
O acúmulo de lixo verificado em diversos pontos da cidade e as constantes denúncias que o vereador Marcos Abdala (REP) recebe em seu gabinete motivaram o parlamentar a ocupar a tribuna, durante a 54ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (26), para mais uma vez reclamar dos serviços prestados pela empresa Piracicaba Ambiental.
"Fiquei impressionado com a quantidade de lixo acumulado nas ruas. É impossível que se produza tanto lixo em um só dia. A Piracicaba Ambiental não está fazendo a sua parte", criticou Abdala. Para ele, além de ter diminuído a frequência com que os caminhões de lixo passam nos bairros, a empresa também não está fornecendo materiais básicos para que os funcionários realizem o serviço.
"O problema não é dinheiro, sabemos que a empresa está recebendo religiosamente em dia, mas não está cumprindo com suas obrigações. Está deixando seus colaboradores em situação difícil e, por consequência, a cidade", alertou. O vereador advertiu a população a não culpar os coletores pelo acúmulo de lixo, porque são eles os mais prejudicados com o "descaso" da empresa. "Falta, inclusive, equipamento de proteção individual para os funcionários", denunciou.
Abdala sugeriu, ainda, a convocação de uma audiência pública para que os representantes da Piracicaba Ambiental esclareçam as constantes reclamações da população. "A empresa precisa responder o porquê da demora para recolher o lixo nos bairros. Sabemos que com a frequência reduzida as despesas diminuem, consequentemente, o faturamento aumenta. Quem está se beneficiando com isso não é a cidade, muito menos os coletores."
PLÁSTICO - O parlamentar também citou a recente aprovação de um projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo que proíbe o fornecimento de copos, pratos, talheres, agitadores para bebidas e varas para balões de plásticos descartáveis a clientes de hotéis, restaurantes, bares e padarias e outros estabelecimentos comerciais.
Ele sugeriu que a lei complementar 401/2019, recentemente aprovada pela Câmara de Piracicaba, que proíbe o fornecimento e a utilização de canudos plásticos nos estabelecimentos comerciais, também inclua pratos e talheres. "Precisamos defender o meio ambiente. A aprovação dessa lei em São Paulo mostra que estamos no caminho certo. Precisamos fazer nossa parte", salientou.