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05 DE NOVEMBRO DE 2019

Longatto reproduz argumentos da Via Ágil sobre PL de parada segura


Vereador leu comunicado da empresa na tribuna, durante a 64ª reunião ordinária.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Longatto usou a tribuna na 64ª reunião ordinária






Em sua fala por 10 minutos na tribuna, nesta segunda-feira (4), durante a 64ª reunião ordinária, o vereador José Longatto (PSDB) leu comunicado divulgado pela empresa Via Ágil, que opera o transporte público coletivo em Piracicaba, sobre o projeto de lei 164/2019, de autoria de Nancy Thame (PSDB) e Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP).

A propositura trata da parada segura no transporte coletivo no período noturno. O texto determina que, entre 21h e o último horário de circulação dos ônibus, os usuários podem desembarcar em locais diferentes das paradas obrigatórias. O projeto de lei foi aprovado em primeira discussão no último dia 17 e, presente na pauta da reunião ordinária do dia 24, teve sua votação em segundo turno adiada por cinco sessões.

Na tribuna, Longatto leu ofício da Via Ágil pela não aprovação do projeto de lei. Entre outros aspectos, a empresa afirma que a obrigatoriedade de parada fora dos pontos já determinados pode ocasionar o desembarque de passageiros em áreas de rolamento e que o usuário "não tem conhecimento técnico" para avaliar se o local onde deseja parar é adequado, o que pode colocar em risco a segurança de outros passageiros e terceiros que estão na rua.

No comunicado, a Via Ágil também diz que grande parte das avenidas de Piracicaba não possui locais adequados para a parada de ônibus, além dos pontos já estabelecidos, e que a parada em pontos diferentes dos obrigatórios poderá provocar o aumento de processos contra a empresa e multas, arcadas pelos motoristas dos ônibus. "Avenidas como a Corcovado, em Santa Teresinha, realmente não têm acostamento. Se um cidadão pedir para parar fora do ponto normal, vai ter problema para parar", disse Longatto.

Em aparte, a vereadora Nancy Thame (PSDB) comentou que o projeto de lei define que a parada não será obrigatória em algumas localidades, como rodovias, por exemplo. A parlamentar também disse que a votação da propositura foi adiada para que haja entendimento com os motoristas de ônibus.



Texto:  Larissa Souza
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo José Longatto

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