17 DE ABRIL DE 2018
Luta para que cidade tivesse hospital público teve início na década de 1970, mas projeto só saiu do papel anos atrás, quando se decidiu pelo caráter regional da unidade.
Longatto ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta segunda-feira
Um relato histórico, com um apanhado das tentativas encampadas por autoridades do município ao longo dos últimos 50 anos, foi trazido a público pelo vereador José Aparecido Longatto (PSDB) para mostrar o valor que é para Piracicaba, hoje, contar com o Hospital Regional, entregue pelo governo do Estado em 16 de março.
Ao ocupar a tribuna, durante a 20ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (16), Longatto lembrou que "o sonho da construção do Hospital Regional foi perseguido por muitos" e que a necessidade de a cidade contar com um estabelecimento do tipo, de âmbito municipal, já era discutida desde a década de 1970, quando o ex-prefeito Cassio Paschoal Padovani fez a primeira tentativa.
Nos anos seguintes, a busca por um imóvel para abrigar o empreendimento mirou desde o prédio do hoje Centro Cívico até os antigos hospitais Cesário Motta e da Unimed. Porém, aspectos como custos para reforma e adaptação inviabilizaram os projetos, embora, como ressaltou Longatto, "todas essas iniciativas sempre apontaram para a necessidade de mais leitos hospitalares públicos para atender a população piracicabana".
O vereador observou que somente nas eleições para prefeito em 2008 é que o debate sobre o tema começou a considerar inevitável o hospital ter caráter regional, já que, se fosse municipal, "dificilmente receberia recursos estaduais e federais para sua manutenção, o que oneraria os cofres da Prefeitura, inviabilizando-o".