03 DE MAIO DE 2019
Para vereador, reforma da Previdência não será a "salvação da pátria" e tirará direitos trabalhistas conquistados ao longo dos anos.
Longatto ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta quinta-feira
No dia seguinte ao Primeiro de Maio, o vereador José Aparecido Longatto (PSDB) ocupou a tribuna, durante a reunião ordinária desta quinta-feira (2), para expressar preocupação com o crescente desemprego, o retrocesso nos direitos trabalhistas, a proposta de mudança na Previdência Social e a situação econômica do país.
Ao falar dos trabalhadores, Longatto lamentou que os direitos "estão sendo tirados pouco a pouco" e projetou que "vai chegar um tempo em que não terão mais como se aposentar". "Enquanto nos países orientais a idade é venerada e as pessoas são tidas como conselheiras, inclusive pelos governos, para que não cometam erros, aqui no Brasil uma pessoa acima de 50 anos é tida como bagaço, não importando o conhecimento", comparou.
O vereador mencionou a alta da tarifa de energia elétrica, da gasolina e dos alimentos e observou que as empresas estão estagnadas e os empregos, minguados. "A economia brasileira está parada, andando a 5km/h."
Longatto disse que a reforma da Previdência não será a "salvação da pátria", já que a proposta em análise tira direitos trabalhistas conquistados ao longo dos anos. "Vamos continuar rezando ou voltar para a rua?", questionou, em referência às milhares de pessoas que, em anos anteriores, fizeram manifestações contra o governo federal.