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06 DE MARÇO DE 2018

Longatto avalia momento crítico ao focar os 600 demitidos da Mondelez


"A situação deste País é muito delicada", considerou o parlamentar sobre a recente decisão desta empresa, totalizando 1400 desempregados, incluindo 800 da cidade de Bauru



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Longatto avalia momento crítico ao focar os 600 demitidos da Mondelez






O líder de governo na Câmara de Vereadores, José Aparecido Longatto (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara, na 9ª reunião ordinária de ontem (5), por dez minutos para discorrer sobre o momento de crise econômica que passa o Brasil e também comentar sobre a recente decisão da empresa Mondelez, que resultou na demissão de 600 trabalhadores em Piracicaba, que também compromete uma outra unidade da fábrica na cidade de Bauru, com 800 pessoas demitidas.

"Eu ouvi o meu amigo Fânio e vi a preocupação, porque a situação econômica deste País é muito delicada, uma empresa que fecha outros locais somente para obter lucros, mostra que vai pessimamente bem. Temos a maior carga tributária do mundo. Quando uma empresa fecha a porta, vai atrás de mão de obra barata e lá o lucro é maior",considerou o parlamentar ao pontuar a atuação do presidente do Sindicato da Alimentação, Fânio Luiz Gomes, que utilizou a Tribuna Popular para defender os trabalhadores.

“Todo empresário visa lucro. Precisamos repensar este País. Temos a maior carga tributária, com mais de nove milhões de brasileiros vivendo abaixo da média da pobreza. Um casal que trabalhava, marido e mulher, tinha uma casa, uma vida digna, os dois se viram desempregados e foram morar debaixo da ponte", disse Longatto.

Para o parlamentar, o dinheiro que foi roubado deste País seria suficiente para garantir uma vida digna a todos. Também criticou aqueles que roubaram milhões dos cofres públicos.  E, indagou porquê ninguém pega esses corruptos que roubam bilhões, e até ontem não tinham nada. "Cadê a Receita. Cadê esses malacafentos destes ministros do Supremo Tribunal. Eles são indicados pelo presidente, e toda a vez que indica alguém aquele alguém não vai atrás de quem indicou", concluiu o parlamentar.



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo José Longatto

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