PIRACICABA, QUARTA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2024
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04 DE OUTUBRO DE 2019

Lair Braga pede ação política para combate da mortandade de peixes


Parlamentar ocupou a tribuna nesta quinta-feira (3), durante a 56ª reunião ordinária.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Desde setembro, parlamentar cobra do Executivo medidas para evitar que o desastre aconteça novamente em 2020.






O vereador Lair Braga (SD), sugeriu, na tribuna da 56ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (4), ação política conjunta para evitar outra mortandade de peixes na cidade. Desde setembro, quando houve aumento no número de peixes mortos encontrados na região do distrito de Ártemis, o parlamentar cobra do Executivo medidas para evitar que o desastre aconteça novamente em 2020.

“Diante da morosidade da Cetesb local (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), fui para São Paulo, em busca de respostas”, explicou Lair Braga. Na oportunidade, ele questionou a presidente da Companhia, Patrícia Iglesias, o motivo das mortes, se existe uma análise da água do rio Piracicaba para saber se há a possibilidade do desastre ter ocorrido por causa de produtos químicos e se foram feitas análises de oxigênio na água.

A Companhia emitiu laudo explicando que no local há depleção de oxigênio causado pelo excesso de matéria orgânica. De acordo com a presidente, ainda estão sendo analisadas as causas do desastre, se ocorreu por causa do excesso de produtos químicos ou pelos venenos aplicados nos canaviais da região. “A Cetesb afirmou que há uma rede de monitoramento da qualidade da água, além de periódicas coletas de análises do local onde foram encontrados a maior quantidade de peixes mortos, em Ártemis, mesmo local do desastre de 2018.”, informou o vereador.

Ele foi inteirado de que está sendo realizado trabalho nas regiões afetadas a fim de reduzir a carga orgânica lançada no rio, o que possibilitaria a minimização dos possíveis efeitos causados pela ocorrência de chuvas após o período de estiagem. “Nosso rio Piracicaba já sofre desde o rio Tietê. A injeção de oxigênio na água, um dos procedimentos que poderia ajudar o rio, é muito caro. Outro problema é a questão do represamento da água do rio Capiberibe que fica retido e compromete o rio Piracicaba”, observou.

Diante deste cenário, Braga sugeriu ação política conjunta, que não envolva somente o prefeito ou a Câmara Municipal, mas outros representantes do poder público, como os deputados estaduais e federais. “Eles também têm a missão devolver para nós a água que pertence ao rio Piracicaba e está sendo represada em São Paulo. Não depende só de nós. Se não resolvermos esse problema não teremos mais peixes no rio Piracicaba, aí sim teremos problemas”, alertou.  



Texto:  Raquel Soares
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Lair Braga

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