O requerimento de urgência 733/2019, de autoria do vereador Lair Braga (SD), foi aprovado durante a 51ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (16). Por meio da propositura, o parlamentar solicita informações do Executivo sobre a coleta de lixo e coleta seletiva em Piracicaba.

Lair Braga cita que a elaboração do requerimento se deu pelas constantes reclamações dos munícipes, por causa da demora na efetivação da coleta de lixo, bem como da coleta seletiva nos bairros da cidade.

“A falta de coleta de lixo implica no mau cheiro e no acúmulo de sujeitas nas calçadas e ruas, além de colaborar para a proliferação de animais peçonhentos, problemas de saúde aos munícipes”, disse.

O parlamentar quer saber por quais motivos a coleta de lixo e a coleta seletiva estão irregulares. Ele também pergunta se procede a informação de que a irregularidade na coleta de lixo está ocorrendo por causa da falta de combustíveis nos caminhões.

O vereador pergunta se existe alguma dívida do Executivo com a empresa prestadora dos serviços. Em caso de resposta positiva, ele pede que se discrimine os dados da dívida, inclusive valores e tempo devido. Ele quer saber ainda qual o procedimento para regularizar o fornecimento dos serviços.

Durante a 51ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (16), o parlamentar disse que recentemente conversou com Renata de Cássia, presidente do Siemaco (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Trabalhadores na Limpeza Urbana e Áreas Verdes de Piracicaba e Região), que relatou os problemas que a empresa Ambiental, responsável pela coleta de lixo na cidade, vem trazendo a região.

O parlamentar questiona qual realmente é o problema da Ambiental.“Nós já procuramos os responsáveis e nada foi resolvido. Nós queremos uma resposta concreta”, advertiu.

O vereador Paulo Campos (PSD) também ocupou a tribuna para enaltecer a iniciativa de Lair Braga. Campos citou que o contrato da prefeitura com a Ambiental é longo. De acordo com Laércio Trevisan Jr. (PL), que interrompeu a fala do parlamentar para citar os valores, de R$ 13 milhões, a empresa hoje está recebendo R$ 82 milhões.

Campos reforçou que a situação da coleta seletiva afeta diretamente os recicladores solidários, pois eles fazem a coleta de parte daquilo que é objeto reciclável, porém, sem o auxílio da empresa Ambiental para a coleta da outra parte, o trabalho não é efetivado. “Olha só que de consenso: eles não fazem a coleta e não dão a condição para o reciclador solidário aumentar sua coleta e demanda”, disse.