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05 DE FEVEREIRO DE 2021

Kit de tratamento precoce para Covid-19 é tema de requerimento


Thiago Ribeiro questiona embasamento científico que motivou o Executivo a aderir à medida



EM PIRACICABA (SP)  

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Requerimento foi aprovado na 2ª reunião ordinária



A iniciativa da prefeitura em implementar medida que visa a distribuição de kits de tratamento precoce para Covid-19 é tema de questionamentos do vereador Thiago Ribeiro (PSC). O requerimento 81/2021 foi aprovado nesta quinta-feira (4), na 2ª reunião ordinária.

O procedimento foi anunciado pelo Executivo no dia 15 de janeiro de 2021, data em que foi divulgada a porcentagem de ocupação dos leitos dos hospitais da rede pública e particular, que chegava a 74%.

O anúncio gerou matéria do Jornal de Piracicaba, citado pelo vereador no requerimento. Na matéria, o periódico afirma que os medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina serão parte da composição do kit.

De acordo com a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), os medicamentos serão disponibilizados e podem ou não ser recomendados pelos médicos, dependendo do consentimento do paciente, afirmação que foi reforçada pelo secretário municipal de Saúde, Filemon de Lima Silvano, quando visitou a Câmara, também no dia 15 de janeiro.

No requerimento, o parlamentar também menciona matéria da CNN Brasil, que aborda o posicionamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), da FDA (agência reguladora norte-americana) e da Sociedade Brasileira de Infectologistas, autoridades na área da Saúde, sobre o uso de medicamentos de prevenção ao novo coronavírus. O texto cita estudos e recomendações das autoridades contra o uso desses remédios.

O vereador pergunta qual estudo científico e clínico o Executivo tomou como base para decidir por distribuir o kit de tratamento precoce na rede pública municipal. Ribeiro também questiona se a SMS discutiu a implantação da medida com médicos que atuam na linha de frente da rede.

O parlamentar solicita dados do valor que será gasto com a compra dos medicamentos do kit e indaga o que será feito para que não haja prejuízo ao cofre público municipal se os medicamentos não forem prescritos pelos médicos e usados pelos pacientes.



Texto:  Larissa Souza
Revisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Legislativo Thiago Ribeiro

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