02 DE MARÇO DE 2021
Vereador lembrou que doença também atinge pessoas mais jovens. “Ninguém está a salvo”, aponta.
O vereador Josef Borges (Solidariedade) pediu mais transparência nas ações de combate à Covid-19 realizadas no Município. “Eu gostaria que o secretário (de Saúde, Filemon Silvano) viesse a público e nos desse um plano de como vai agir, porque até agora eu não vi”, disse, ao usar o espaço de 10 minutos destinados aos oradores na 9ª reunião ordinária da Câmara, nesta segunda-feira (1º).
Ele salientou que, embora haja um comitê voltado para atuar nas ações de combate à Covid-19, “não tem mais ouvido falar sobre o assunto”. O vereador se solidarizou com as famílias que tiveram pessoas vitimadas pela doença na cidade e lembrou que é contra qualquer sugestão que indique uma eventual privatização na área da saúde. “Nós sabemos do problema que estamos tendo com o esgoto”, disse, ao criticar contratos de parceria público-privada.
Josef lembrou que no último domingo (28) foram registradas sete vítimas de Covid-19 e que a doença, diferente do que se achava no início da pandemia, atinge pessoas de qualquer idade, tanto adultos quanto jovens, e até mesmo crianças. “Tivemos um garoto de sete anos que faleceu na sexta-feira (26) no Hospital Unimed”, relatou. “Ou seja, ninguém está a salvo”, definiu.
Com a ocupação das UTIs na cidade em 68%, o vereador aponta que é preciso o secretário de Saúde, assim como o prefeito Luciano Almeida (DEM), “fazer o trabalho de prevenção para que a gente continue na Fase Amarela (do Plano São Paulo) e que não venha sofrer lockdown, igual outras cidades”, destacou.
O parlamentar também defendeu que os profissionais da educação sejam priorizados na vacinação, “porque as aulas voltaram e parte deles já foi diagnosticada (com Covid-19)”, informou Josef.
Ainda durante a fala dos 10 minutos como orador, Josef voltou a reclamar da fala de água na região de Santa Teresinha, “um furto de cabo de energia na casa de bombas e o rompimento de três adutoras afetou todos nós da região Norte do Município”, lembrou, e voltou a defender a permanência do 5º DP da Polícia Civil naquela localidade, “nós precisamos desta estrutura nas investigações”, disse.