24 DE ABRIL DE 2018
Documento foi lido pelo presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB), durante a reunião ordinária desta segunda-feira (23)
Matheus Erler leu o Ofício 31/2018 durante a reunião ordinária desta segunda-feira (23)
O Ipasp (Instituto de Previdência e Assistência Social dos Funcionários Municipais de Piracicaba) encaminhou o Ofício 31/2018 à Câmara de Vereadores de Piracicaba para esclarecer a ação da Polícia Federal, ocorrida na manhã do último dia 12 de Abril, em que agentes estiveram na sede da instituição para buscar informações dentro da Operação Encilhamento.
O texto, lido pelo presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB), esclarece que o Ipasp foi abordado pela PF com um mandado de busca e apreensão, sendo que não houve mandado de prisão para qualquer servidor ou representantes do instituto – informação que chegou a ser veiculada, erroneamente, pela imprensa que acompanhou o caso.
“Esta investigação não está ocorrendo apenas no Ipasp. Também estão envolvidos na investigação diversos instituto municipais de previdência de variados municípios brasileiro”, diz o texto, lido no plenário Francisco Antonio Coelho. “O Ipasp colaborou com a investigação e nenhuma irregularidade aparente foi constatada. Todo e qualquer material apreendido será encaminhado a São Paulo para análise mais profunda”, diz a nota.
Ainda de acordo com o documento do Ipasp, os fundos de investimentos apontados pela PF na investigação não resultaram em prejuízo para o Ipasp, bem como não apresentaram risco para os beneficiários do instituto, o que inclui servidores municipais aposentados sob o regime estatutário em Piracicaba e pensionistas. Também não compromete o pagamento de futuros benefícios. “Os compromissos do Ipasp estão em dia.”
“Temos que guardar esse ofício, porque qualquer tema que vier sobre reforma da Previdência seria contraditório”, disse Matheus Erler, ao finalizar a leitura do Ofício 31/2018.