30 DE ABRIL DE 2019
Vereador André Bandeira (PSDB) acompanhou recepção no CPI-9 e destacou importância de divulgação
Grupo de 15 pessoas surdas foi recepcionado no CPI-9
Um grupo de 17 pessoas surdas se inscreveram na tarde desta terça-feira (30) no serviço de atendimento da Polícia Militar (190) e do Corpo de Bombeiros (193). O vereador André Bandeira (PSDB) acompanhou a recepção no CPI-9 (Comando de Policiamento do Interior) e ressaltou a importância da divulgação do canal de inclusão oferecido pela corporação.
Implantado em 2012, o serviço tem baixo número de inscrições. De acordo com os dados da PM, são cerca de dois mil em todo o Estado de São Paulo. Por conta desta situação, é desenvolvido trabalho constante de divulgação, a partir de parcerias com agentes políticos e entidades que atuam com o público-alvo.
“O último encontro de surdos de Piracicaba, no qual estiveram presentes cerca de 80 pessoas (33 surdas e 49 ouvintes interessadas em Libras), possibilitou que eles se organizassem para ir em grupo realizar o cadastro, recorda André Bandeira.
O atendimento é rápido, não demora mais de um minuto para inscrever o beneficiário no sistema da PM. Munidos de documentos oficiais, comprovante de endereço e o número de telefone, eles repassaram a informação à encarregada.
“Com este cadastro, sabemos em qual condição o cidadão entrou em contato conosco, o que facilita o encaminhamento da ocorrência”, explica a 1ª-tenente da PM Luciana Telesca.
Em caso de ocorrência, eles encaminham um SMS e a ocorrência segue ao CPI, em São Paulo, que transmite para a área de atuação da PM. “É importante destacar que não é uma mensagem via whatsapp”, acrescenta PM Luciana. Ela enfatiza que os cadastros devem ser feitos no batalhão para haja controle, “infelizmente temos muitos problemas com trotes no telefone 190”, disse.
O professor, Renê Isael Costa Beserra, foi um dos que se inscreveu no serviço da PM. Ele sugeriu que a corporação tenha atendimento com Tradução e Interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais), o que facilitaria ainda mais o procedimento. O grupo foi acompanhado da professora Beatriz Turetta, que embora não seja Tradutora e Intérprete de Libras, contribuiu para que as informações chegassem ao grupo.
“Mas, sem dúvida, hoje me sinto mais seguro em poder entrar em contato com a polícia, em caso de necessidade”, disse Renê.
SERVIÇO – A sede do CPI-9 está localizada na rua Américo Vespúcio, 438. O atendimento é das 9h ao meio-dia e das 13h às 18h. Mais informações: (19) 3421-4515.