03 DE SETEMBRO DE 2021
Rai de Almeida (PT) destacou a data ao usar a tribuna da Câmara, na noite desta quinta-feira (2), durante reunião ordinária.
Rai de Almeida ocupou a tribuna da Câmara durante a 28ª reunião ordinária
A vereadora Rai de Almeida (PT) destacou os 27 anos do “Grito dos Excluídos”, realizado no Sete de Setembro, quando o Brasil celebra a Independência. “Mudou o significado da data e da Semana da Pátria, chamando o povo a participar ativamente na luta por direitos, nos centros e nas periferias”, disse, ao usar o tempo regimental de 10 minutos, destinado a oradores, na noite desta quinta-feira (3), durante a 28ª reunião ordinária da Câmara.
“Estar nas ruas é um ato democrático e na Semana da Pátria é um tempo favorável para seguirmos firmes nessa defesa. É muito mais que um ato, é um processo de construção coletiva. Nossa luta é uma maratona, uma manifestação popular carregada de simbolismo, sempre aberto ao plural, de pessoas, grupos e entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas da população mais vulnerável”, disse a parlamentar.
Rai acrescentou que o Brasil vive “um momento difícil e sombrio”, em que há uma “pressão de rompimento do Estado Democrático de Direito”, destacou, ao analisar que a situação é causada pela “ação nefasta de um governo negacionista, que visa destituir de qualquer forma a democracia e a soberania no nosso país”, ressalta.
A vereadora justificou que o “que nos motiva a gritar” no Brasil atual são as mais 580 mil vítimas fatais de Covid-19, a corrupção na negociação e distribuição das vacinas, o desmonte da saúde público do SUS (Sistema Único de Saúde), “a fome que volta com tudo e assola as camadas empobrecidas da população, o desemprego próximo de 15 milhões no País, o desvio do dinheiro público através do pagamento de juros da dívida pública”, disse.
Ela aproveitou a oportunidade para destacar que, em Piracicaba, o Grito dos Excluídos acontece, na próxima terça-feira (7), às 8h, em frente da Igreja Catedral, na praça José Bonifácio. “Estamos lutando por um Estado liberto de todo tipo de avareza”, disse.