O vereador Gilmar Rotta (MDB) solicitará, em Brasília, recursos federais para a recuperação de trecho da avenida Beira Rio Joaquim Miguel Dutra, entre o Museu da Água e a Passarela Pênsil José Dias Nunes (Tião Carreiro). A intenção foi anunciada pelo parlamentar em reunião com o secretário municipal José Otávio Menten (Defesa do Meio Ambiente), ocorrida nesta quarta-feira (20). Uma vistoria técnica será realizada na área, na próxima semana.

Gilmar Rotta entregou a Menten indicação de sua autoria, além de várias fotografias que atestam a degradação da área, revitalizada em 2012 pelo projeto Beira-Rio e que recebeu investimentos de R$ 2 milhões da Petrobras.

A equipe do vereador também formulou um documento, que será enviado para a senadora Marta Suplicy (MDB), ao deputado federal Baleia Rossi (MDB) e ao líder do partido na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), Itamar Borges (MDB). O objetivo é a inclusão de recursos em prol do trecho, por meio de emendas parlamentares.

O vereador percorreu o trecho esta semana e constatou a proliferação de leucena, espécie de árvore invasora, além de pés de mamonas, nas passarelas construídas abaixo do nível das calçadas, logo abaixo do Museu da Água, e no gramado próximo à passarela Pênsil.

O secretário se comprometeu a enviar uma equipe da Sedema na próxima quarta-feira (27), às 10h, para fazer um diagnóstico mais detalhado de todo o entorno. Gilmar Rotta disse que acompanhará o trabalho com os integrantes do seu gabinete. “A partir desse diagnóstico, esta equipe poderá nos informar o que pode ser feito de imediato, sem a necessidade de autorização de órgãos ambientais”, disse Gilmar Rotta.

O vereador lembra que também há espécies de árvores invasoras no próprio rio, que ficam mais aparentes no período de estiagem. Sobre este tipo de intervenção, Menten informou a Gilmar Rotta a necessidade de aprovação do DEPRN (Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais), órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

A reunião também foi acompanhada por Carlos Ambrosano, do Departamento de Controle Ambiental, e Sinval de Jesus Sarto, diretor do Departamento de Ecossistema, ambos da Sedema.