11 DE DEZEMBRO DE 2020
Homenagem ao jovem, que morreu em 2010, aos 21 anos, está em projeto de lei de Lair Braga, aprovado nesta quinta-feira.
Projeto de lei de Lair Braga foi aprovado nesta quinta-feira
A Câmara aprovou, na 40ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (10), o projeto de lei 174/2020, que denomina de "Gustavo Furlan Rossini" a estrada PIR-254, situada na localidade conhecida como Nova Suíça (com início nas coordenadas em Sirgas 2000 E=219159.327 e N=7481870.854 e final E=219241.113 e N=7485268.661), ponto onde ela se encontra com a estrada José Francisco Perez Gonzales.
Piracicabano, nascido em 14 de dezembro de 1988, Gustavo era filho de Antonio Dirlei Rossini e Magali Aparecida Furlan Rossini e irmão de Débora Furlan Rossini. Fez a pré-escola na Escola Municipal "Casa da Menina", o primeiro ano do ensino fundamental na Escola Estadual "Barão do Rio Branco" e, em 1997, foi transferido para a Escola Estadual "Dr. João Conceição", onde estudou até concluir o oitavo ano.
Desde os 13 anos, ajudava o pai na loja de bicicletas da família. Concluiu o terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual "Dr. Jorge Coury", fez parte do grêmio estudantil e participou de várias reuniões, palestras e eventos na Prefeitura. Em 2007, ingressou na Fatep (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba), no curso de produção industrial, concluindo-o em dezembro de 2009.
Autor da propositura, o vereador Lair Braga (SD) destaca que "Gustavo era uma pessoa muito alegre, divertida, querida por todos". "Sempre foi uma criança obediente e inteligente. Por todas as escolas por onde passou e na faculdade, fazia amizades facilmente com seu jeito simples, amigo e brincalhão. Era católico e amado por todos os parentes e amigos", rememora o vereador.
Gustavo foi vítima de um acidente, permanecendo internado na UTI do Hospital Santa Isabel por nove dias e tendo morte cerebral em 20 de fevereiro de 2010, aos 21 anos. "Devido ao fato de ser jovem e saudável, foi sugerido à família pelos médicos que fosse feita a doação de seus órgãos vitais, além das córneas. O processo para doação foi demorado, mas gratificante, principalmente pelo fato de que Gustavo vive e faz viver outras pessoas, fazendo muitas famílias felizes", diz Lair Braga.