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26 DE MARÇO DE 2024

'Essa história não acabou', diz vereadora, sobre episódio Marielle


Rai de Almeida diz que investigação sobre assassinato de Marielle precisa continuar



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Rubens Cardia (MTB 27.118) Salvar imagem em alta resolução

Ela trouxe detalhes do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios






A operação da Polícia Federal que prendeu três acusados de mandar e arquitetar a morte da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, mereceu destaque no pronunciamento da vereadora Rai de Almeida (PT), ao ocupar a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (25).

Marielle e Anderson foram executados em uma emboscada há seis anos. No domingo (24), a PF concluiu serem os mandantes do crime o deputado federal Chiquinho Brazão e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Também foi anunciado o envolvimento de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, como mentor da execução.

Durante a 15ª Reunião Ordinária, a vereadora Rai de Almeida abordou as tentativas de obstrução da justiça que ocorreram ao longo dos seis anos desde o crime. Ela enfatizou a importância de investigar as motivações por trás das tentativas de obstrução da justiça. 

"Sabemos que essa história não acabou. Durante esses seis anos foram muitas interrupções nas apurações desse crime e a gente precisa saber as motivações que levaram muitas pessoas importantes no cenário político de nosso país que tentaram que não fosse apurado", disse.

A vereadora lamentou a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), pagos pelo ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, para sair da prisão em Barcelona, na Espanha, onde foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por um crime equivalente ao estupro. 

Além disso, Rai trouxe detalhes do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, lançado recentemente pelo Governo Federal.

 

 



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Legislativo Rai de Almeida

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