Desta vez, Floripes Maria D’Avilla de Moraes vestia floral. Chegou na sala de reuniões do segundo andar do prédio anexo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, às 14h desta quinta-feira (10), para ministrar a Oficina da Escrita, promovida pela Escola do Legislativo.

Já foi logo dizendo que não era professora de português e que sua formação era em Odontologia, mas tinha livros publicados. Autora de “Somos Oito”, “Entremuros – Memórias de um Internato Feminino” e “Rota dos Deuses - Viagem à Índia e ao Nepal”, conduziu o microfone na roda de participantes para ouvir qual era a ligação de cada um com a escrita.

"A leitura é algo muito importante para aprender", disse. Falou também que a Língua Portuguesa é complexa, comparada aos outros idiomas.

Em seguida discorreu sobre boas práticas de escrita: evitar abreviaturas, palavras robuscadas, clichês, estrangeirismo, palavras de baixo calão, repetições, citações, siglas, mesóclise, excesso de exclamações, frases longas, rima no texto em prosa e o bendito gerúndio.

Ela pediu aos alunos para lerem o texto distribuído no início da oficina e elaborar uma continuação, de no mínimo uma página, para a narrativa. Enquanto escreviam, desprenderam a atenção da escritora, que anotava instruções de boas práticas na lousa branca.

Pela próxima hora, Floripes rodeou pela sala, para acompanhar o progresso dos participantes. Ela se dispôs a ler o texto de cada um, com apontamentos de melhores modos para desenvolver a ideia, e até recebê-los via e-mail.

Às 16h a oficina chegava ao fim, mas a escritora ainda voltará nos dias 17 e 24 de maio, para falar sobre redação e cartas.

(Assista no player à reportagem veiculada pelo "Jornal da Câmara".)