01 DE JULHO DE 2022
Josef Borges (Solidariedade) explicou os detalhes do projeto de lei 137/2022, do Executivo, aprovado em extraordinária na quarta-feira (29).
Josef Borges detalhou os investimentos que serão realizados com o empréstimo de R$ 50 milhões
Durante a 29ª reunião ordinária da Câmara, nesta quinta-feira (30), o vereador Josef Borges (Solidariedade), líder de governo, explicou que boa parte dos R$ 50 milhões de empréstimos para a Administração Municipal, aprovados em reunião extraordinária na quarta-feira (29), a partir do projeto de lei 137/2022, serão utilizados para programa do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) que irá combater perdas de água na rede de abastecimento.
“O Programa Mais Água, Mais Vida é grandioso e vai exigir um investimento na casa de R$ 20 milhões”, disse. Ele lembrou que, atualmente, de toda água que entra na rede do Semae, cerca de 48 a 50% são perdidas no caminho, principalmente pelas instalações serem velhas. “A meta é chegar a, no máximo, 30% de perda, sendo que o valor necessário para isso serão outros R$ 175 milhões que a Prefeitura irá buscar a partir de recursos internacionais e que necessita de aprovação do COAF”, detalhou.
Josef lembrou, ainda, que o pedido foi realizado neste momento por conta da oportunidade apresentada pelo Banco Empreendedor “Desenvolve SP”, ligado ao Governo do Estado de São Paulo. “Esse dinheiro será usado na substituição de 34 quilômetros de rede de abastecimento na região central, que não são substituídos há 60 anos, um dos vilões desta perda de água”, acrescentou o parlamentar.
Ainda dentro do empréstimo, a Prefeitura utilizará para um programa de eficiência energética, com a troca de lâmpadas de LED, que duram mais e “ainda contribuem para a redução do consumo de energia, que é previsto em 40%”, disse. Josef citou que os recursos serão investidos em pavimentação de ruas e avenidas, “melhorando a segurança viária e mobilidade urbana, que tanto é cobrado por esta Casa de Leis”, disse.
Os custos do empréstimo, segundo o parlamentar, serão absorvidos pela própria economia que os investimentos deverão gerar, seja na área do abastecimento, seja na eficiência energética. “Os programas vão diminuir custos e gerar caixa para pagar o financiamento”, finalizou.