O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) destacou a publicação de agravo especial proferido pelo Ministério Público Federal e que rejeita recurso apresentado por Barjas Negri (PSDB) em sentença que anulou ato do então governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), de nomear o ex-prefeito a cargo na Secretaria de Desenvolvimento Regional. De acordo com o parlamentar, a decisão reforça a tese da inelegibilidade. “Ele é inelegível”, disse, na quinta-feira (30), durante a 69ª Reunião Ordinária da Câmara. 

“Saiu o parecer nesta semana e tivemos a ciência dele hoje (ontem, 30) e que confirma a condenação a exoneração do ex-prefeito Barjas Negri (a cargo no Governo do Estado), onde o subprocurador do MPF fala que não discute a inelegibilidade porque já foi decretada, e que o dolo nos três processos no TJ (Tribunal de Justiça) já houve condenação”, disse. 

Trevisan Jr. disse que o agravo especial de recurso, assinado pelo subprocurador Nicolao Dino, é “grande, abrangente e esclarecedor” e acrescenta que a decisão “deixa clara” a condenação do ex-prefeito. “Apesar da pessoa ter o direito de fazer a inscrição quando for a eleição, os demais terão o direito de pedir a impugnação”, concluiu o vereador. 

Durante o discurso como orador, no segundo expediente da reunião ordinária, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) mostrou fotos do Centro Comunitário do bairro Monte Alegre, assim como da avenida Joaninha Morganti, uma das principais vias daquela região. “Está cheia de mato alto, abandonada no início ao fim, e olha que é polo turístico”, disse. 

Ele também mostrou uma foto do prefeito Luciano Almeida (PP), em que divulga investimentos na Guarda Civil, “mas usa uma foto da PM”, disse. “Não comprou uniforme novo, não aparelhou, não fez plano de carreira, não faz concurso público, não fez o estatuto, diz que está trabalhando para a Guarda e, na hora do marketing, coloca foto da PM”, disse.

Trevisan Jr. lembrou ainda das condições de tráfego na rua Corcovado, no Distrito de Santa Terezinha, “onde cabe um carro dentro dos buracos”, acrescentou, e da enchente na nova sede da Semuttran (Secretaria Municipal de Mobilidade, Trânsito e Transporte).