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02 DE DEZEMBRO DE 2022

Edital de contratação de OS para a saúde é alvo de críticas


Rai de Almeida (PT) contestou, na Tribuna, a terceirização completa da gestão e prestação de atendimento médico e ambulatorial nas UPAs do Vila Cristina e Vila Sônia



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Gustavo Annunciato - MTB 58.557 Salvar imagem em alta resolução

Rai de Almeida falou, ainda, do orçamento federal previsto para 2023 pelo governo de Jair Bolsonaro






A vereadora Rai de Almeida (PT) ocupou a Tribuna na 63ª reunião ordinária, realizada nesta quinta-feira (1º), durante os 5 minutos de fala destinados a líderes parlamentares pelo artigo 44, para criticar o edital de contratação de OSS (Organização Social de Saúde) em Piracicaba. 

Segundo a parlamentar, apesar de a contratação estar prevista, no edital, para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Vila Cristina e do Vila Sônia, a falta de médicos acontece, na realidade, nas Unidades Básicas de Saúde. Rai defendeu, ainda, que os exames laboratoriais – também previstos para serem realizados pela OSS no edital – “não são um problema” no município.

“É colocado um risco de terceirizar os serviços das UPAs quando não há necessidade e continuar com problemas de médicos nas UBS”, apontou a vereadora, que questiona o edital ao “colocar nas mãos de terceiros” a gestão completa das unidades, desde a limpeza até a prestação de atendimento clínico.

Rai de Almeida abordou, ainda, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) proposto pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), ao Congresso, para 2023. A vereadora condenou os valores estabelecidos pelo chefe do Executivo, entre os quais destacou os “R$ 2,5 milhões para a construção de creches e os R$ 48 milhões para o Sistema Único da Assistência Social (Suas)”, o que, segundo ela, significaria “a paralisação de todos os serviços do Cras (Centro de Referência de Assistência Social)”.

A vereadora condenou, ainda, o aumento no número de beneficiários do Auxílio Brasil no período eleitoral, o que, de acordo com ela, pode configurar “uso da máquina pública para campanha eleitoral”. Rai afirma que a questão está sendo levada para Controladoria-Geral da União (CGU), para o Tribunal de Contas da União e para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A fala completa da vereadora pode ser assistida no vídeo acima.

 



Texto:  Laura Fedrizzi Salere
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Rai de Almeida

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