Os problemas estruturais na UPA (Unidade de Pronto Antendimento) Frei Sigrist, na Vila Cristina, voltaram a ser criticados pelo vereador Paulo Campos (PSD), em seu pronunciamento da tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (7), na 25ª reunião ordinária. "É má gestão", disse o parlamentar, que em outras ocasiões aproveitou do expediente legislativo para destacar pontos críticos da unidade de saúde.

Faltam copos descartáveis, os colchões infantis estão rasgados e os bebedouros danificados. Na unidade há até mesmo lâmpada pendurada com arame e os médicos reclamam da falta de ventiladores. Além disso, crianças e adultos ficam alojados no mesmo espaço. "São problemas simples de se resolver", reforçou o vereador, defendendo manutenção desta unidade por profissionais da prefeitura enquanto uma outra não é construída.

Segundo o vereador, passam pela UPA do bairro aproximadamente 700 pessoas por dia e os médicos trabalham com sobrecarga, diante da saída de um profissional. Os números de frequência, disse Campos, lhe foram passados por pessoas que atuam no local.

"A Saúde não se está tendo a devida atenção. Razão pela qual eu apelo ao prefeito, que tem uma vasta experiência na área, já foi Ministro da Saúde. Sei que trata-se de um homem trabalhador, mas, às vezes, esses pontos não chegam ao seu conhecimento", lamentou o parlamentar.

O vereador Aldisa Marques, o Paraná (PPS), ratificou o que Campos disse. "Eu estava estes dias com o prefeito às 22h, e ele seguia para um pronto socorro. Ele gosta quando verificamos os prontos socorros, pois estamos ajudando", declarou, ao citar que percebeu, desde o início do seu mandato, a falta de ventiladores. "Tem que ser resolvido na UPA da Vila Cristina e nos demais prontos socorros também."