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17 DE AGOSTO DE 2017

Docentes e estudantes marcham até a Câmara em protesto contra a Rede


Passeata em apoio à autonomia universitária é marcada por palavras de ordem de alunos, funcionários e professores da Unimep e do Colégio Piracicabano.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 7) Salvar imagem em alta resolução

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara

Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara
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Manifestantes saíram do Colégio Piracicabano e marcharam até a Câmara



Com guarda-chuvas, capas protetoras, carros de som, palavras de ordem e cartazes que reivindicavam a autonomia universitária da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), uma passeata organizada por docentes e alunos da instituição de ensino superior e do Colégio Piracicabano teve como ponto final a Câmara, na tarde desta quinta-feira (17).

O protesto teve como alvo a Rede Metodista de Educação, mantenedora dos dois estabelecimentos, e foi impulsionado pelas palavras de ordem "A nossa luta é todo dia; educação não é mercadoria!", "Fora, Rede" e "Unificou estudante, funcionário e professor". Mais de 200 pessoas participaram do ato.

Os manifestantes saíram da frente do Colégio Piracicabano, na rua Rangel Pestana, e seguiram pelas ruas Governador Pedro de Toledo e XV de Novembro até a Alferes José Caetano, onde ocorreu, às 14h, a reunião pública para debater a crise que a Unimep e o Colégio enfrentam por conta da relação com a Rede Metodista.

Eles reclamam que as ações da mantenedora e a perda da autonomia da universidade afetaram as práticas administrativas, acadêmicas e financeiras. As consequências atingem tanto professores e funcionários ––que sofrem com atraso no pagamento de salários e férias, falhas no recolhimento do FGTS e a não disponibilização do holerite até o quinto dia útil do mês (como previsto pela Convenção Coletiva de Trabalho)–– quanto alunos, que não conseguem efetuar matrícula, receber boletos de mensalidade, emitir históricos escolares ou regularizar contratos de estágio devido à implantação do novo sistema de dados pela Rede Metodista.

Ana Lúcia, bibliotecária do Colégio Piracicabano, conta que os funcionários da escola enfrentam as mesmas dificuldades que os da Unimep, com exceção do sistema implantado na universidade.

A professora Regina Rivero comenta que o Colégio lida com "quase os mesmos problemas da Unimep". "A gente não tem autonomia, não existe diálogo. A única diferença é que nosso sistema de computação está funcionando", afirma.

Alunos do Colégio que manifestaram apoio ao protesto e à greve dos professores iniciada no último dia 8 acrescentam que, para os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio, "está bem difícil". "No começo do ano, disseram que podíamos fazer a matrícula até um dia antes do início das aulas e, quando a galera foi fazer dez dias antes, falaram que não aceitavam mais alunos. Deram a justificativa de que não havia mais alunos para entrar, mas havia alunos para entrar e não tinha vaga. A gente pedia resposta para a diretora da Rede e ela dizia que ia dar, mas nunca dava."

O grupo cita também que turmas foram juntadas sem que professores e alunos fossem avisados. "Soubemos uma semana antes e professores que deixaram de aceitar outras oportunidades, em outras escolas, foram prejudicados, porque aqueles que teriam quatro aulas terão menos." Os estudantes afirmam que o problema persiste desde o início do ano.



Texto:  Lucas Lima
Supervisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Educação

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