07 DE NOVEMBRO DE 2023
Propositura busca transparência sobre leitos hospitalares e alocação de pacientes em Piracicaba
Trevisan Jr. (PL) é autor do requerimento
Informações relacionadas às vagas e leitos hospitalares disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Prefeitura de Piracicaba, em parceria com os hospitais credenciados, nos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023 são solicitadas no requerimento 1000/2023. De autoria do vereador Trevisan Jr. (PL), a propositura foi aprovada em regime de urgência na reunião ordinária desta segunda-feira (6).
Segundo Trevisan Jr., os eventos recentes nas UPAs de Piracicaba e a necessidade urgente de transparência sobre a disponibilidade de leitos hospitalares na cidade motivaram o requerimento que solicita esclarecimentos sobre vagas zero adquiridas para atender a população assistida pelo SUS e os critérios de alocação de pacientes em situações de alta demanda. O requerimento ainda pede informações sobre a taxa média de ocupação dos leitos hospitalares e sobre políticas futuras para expandir e melhorar o atendimento hospitalar.
“Esta é uma questão que tem sido motivo de grande preocupação e discussão, principalmente entre os vereadores que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. Todos estamos cientes da situação vivida por diversas famílias que vieram das UPAs com seus entes queridos em situações lamentáveis, muitas vezes resultando em óbitos evitáveis”, afirmou Trevisan Jr. na discussão do requerimento.
Para o vereador, é fundamental entender se as "vagas zero" adquiridas foram direcionadas para o tratamento de condições de saúde específicas e quais foram essas condições. Além disso, ele ressalta a necessidade de compreender o protocolo de alocação de pacientes para leitos hospitalares, especialmente em situações de alta demanda, e de assegurar a eficácia da fiscalização e monitoramento das "vagas zero" para garantir um atendimento eficaz.
A vereadora Rai de Almeida (PT) também discutiu o requerimento. Ela declarou ser crucial que haja informações atualizadas sobre o número de vagas disponíveis nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), tanto nas unidades terceirizadas quanto em todas as UPAs. “Isso é essencial para garantir que a população não sofra com a falta de atendimento adequado, conforme tem ocorrido nas UPAs terceirizadas”, afirmou.