02 DE AGOSTO DE 2022
Rai de Almeida (PT) ocupou a tribuna da Câmara durante a 30ª reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (1º).
Rai de Almeida ocupou a tribuna da Câmara durante a 30ª reunião ordinária
A vereadora Rai de Almeida (PT) cobrou do prefeito Luciano Almeida (sem partido) os motivos pela saída do ex-secretário municipal de Ação Cultural (Semac), Adolpho Queiroz, ocorrida no mês de julho, durante o período de recesso parlamentar. “Nós temos uma cultura que tem sido desmontada, inclusive com a saída do secretário, cujo motivo nós não sabemos”, disse, ao ocupar a tribuna da Câmara durante a 30ª reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (1º).
Rai apontou o que qualifica como um desmonte do setor cultural do Município. “A gente espera que o senhor prefeito tenha uma medida e que venha um secretário que seja secretário e que não tenha ingerência deste ou daquele, e que nós tenhamos, de fato, uma política de cultura em nossa cidade, tenhamos a pinacoteca, a biblioteca, os centros culturais dos bairros com atividades”, disse.
A situação do crescimento da pobreza e da miséria na cidade também foi pontuada pela vereadora durante o uso da tribuna da Câmara. “Nós temos mais de 14 mil pessoas que estão nesta condição no Município, e que estamos enfrentando uma realidade de desemprego, causado seja pela pandemia, seja do ponto de vista de uma política que tem sido implementada em nível nacional”, destacou.
Rai também aproveitou o espaço para citar a Carta Pela Democracia, documento que está recebendo diversas adesões no País em defesa de um processo eleitoral sem interferências de órgãos que não seja a Justiça Eleitoral. “As Forças Armadas não têm a competência para isso”, disse, em crítica ao pedido do ministro da Defesa informando que haverá acompanhamento paralelo das eleições.