28 DE JUNHO DE 2019
Parlamentar quer saber se há um projeto formalizado do Executivo para execução das obras
Câmara aprovou requerimento nesta quinta-feira
A vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), solicita informações do Executivo sobre aterramento da voçoroca, localizada na rua Carapicuíba, no bairro São Francisco, e a revitalização do local. O requerimento 508/2019 foi aprovado nesta quinta-feira (27), durante a 38ª reunião ordinária.
A parlamentar quer saber se há um projeto formalizado do Executivo para a realização do aterramento da voçoroca e revitalização da área e qual seria o valor total de custo ao município para a realização das obras.
“A minha preocupação com a voçoroca, que se formou devido ao despejo irregular de esgoto em uma lagoa, teve início em 2017, quando a comunidade local me procurou para relatar o problema e cobrar soluções”, relembra Coronel.
De acordo com ela, a erosão está localizada em uma área de lazer e coloca em risco a segurança de frequentadores do local, principalmente das crianças. “Na época, acreditava-se o problema estava relacionado com o rompimento da rede de águas pluviais, mas o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) nos informou que, em visita técnica, não encontrou rede de abastecimento de água no local”, explica.
A vereadora afirma ter realizado uma série de visitas técnicas no local, sempre acompanhada de representantes das autarquias, com o objetivo de entender a razão do problema para a continuidade das tratativas.
Segundo ela, a primeira visita ocorreu com técnicos da Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e da concessionária Rodovias do Tietê, responsável pelo trecho da rodovia do Açúcar (Comendador Mário Dedini/SP-308), ocasião em que foi constatado que, de fato, ocorria o despejo de esgoto doméstico na nascente da lagoa.
A segunda visita foi com representantes do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), para avaliar a situação e planejar os serviços de manutenção necessários à rede coletora de esgoto e ao acabamento urbanístico do local.
Após as vistorias, os técnicos do Semae descobriram que o esgoto era liberado na lagoa que, inclusive, abastecia hortas da região e concluíram que não havia ligação entre a rede de captação do bairro e a rede que leva os efluentes para a estação de tratamento. Assim, providenciaram a ligação e a lagoa do São Francisco deixou de receber o esgoto doméstico, o que solucionou o parte do problema.
“Apesar disso, a voçoroca ainda existe e, no ano de 2018, após reunião com o secretário municipal de Defesa do Meio Ambiente, José Otávio Menten, e engenheiros, a área foi novamente cercada para evitar acidentes com a população pois, em razão do aumento do tamanho do buraco, a cerca havia caído”, relembrou Adriana.
Ela questiona o motivo de os serviços não terem sido realizados até o momento e se há alguma data programada para a realização das melhorias.