A vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), reafirmou o pedido ao governador do Estado para contratação de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, os chamados AEVP. Na noite desta segunda-feira (2), a parlamentar foi entrevistada no programa Primeiro Tempo, antes do início da 47ª reunião ordinária, onde enfatizou a necessidade do investimento. 

“Aqui para Piracicaba são necessários, no mínimo, 20 agentes só na escolta entre os fóruns”, disse Coronel Adriana. No último dia 29, foi aprovada a moção de apelo 150/2019, onde a parlamentar destaca que a utilização de policiais militares nesta atividade retira efetivo do patrulhamento ostensivo, o que, de fato, a função da corporação. “É uma quantidade muito de PMs que saem do trabalho nas ruas para fazer as escoltas”, disse, ao lembrar que já existe um concurso, de 2014, para que se possa contratar os AEVP.

Outro assunto abordado pela vereadora Coronel Adriana é a inclusão dos policiais militares e dos bombeiros na reforma da Previdência. Segundo ela, governadores do Sul-Sudeste do País apoiaram a retirada destes profissionais do texto aprovado na Câmara dos Deputados e que as categorias seriam tratadas no âmbito dos Estados. “Não podemos ser tratados como militares de segunda categoria”, disse, ao exigir o mesmo tratando dado aos militares das Forças Armadas. Ela chamou, inclusive, a atitude dos governadores de “traição”.

Coronel Adriana enalteceu a aprovação do convênio entre Prefeitura e Governo do Estado para o repasse de R$ 500 mil para a construção da sede da 1ª Companhia da Policia Militar, na rua Bogotá, no bairro Paulicéia. “É uma luta que começou há mais de 10 anos, mas sempre tivemos muitas dificuldades”, disse. Ela destaca que, além da emenda conquistada a partir do deputado estadual Roberto Morais (CID), busca ainda recursos junto ao senador Major Olímpio (PSL), que encaminhou pedido à Secretaria de Segurança Nacional.

Ao comentar sobre o decreto que cria o Baep (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar), Coronel Adriana voltou a afirmar a necessidade de reposição do efetivo da corporação. “Ainda não houve a criação de efetivos para criar mais batalhões, porque hoje está muito defasado”, disse.