11 DE FEVEREIRO DE 2020
A parlamentar contesta dados oficiais sobre a saúde pública, além de questionar a falta de gestão pública frente às necessidades do povo
Coronel Adriana reafirma papel da Câmara perante as demandas populares
Segunda oradora a ocupar a Tribuna da Câmara, na 3ª reunião ordinária de ontem (10), por 10 minutos regimentais a que cada parlamentar tem para assuntos diversos, a vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID) falou da cobrança de vários cidadãos aos vereadores, em ações que não são de sua competência, a exemplo da oradora anterior, Maria Angélica, que ocupou a tribuna popular, para falar da reforma da praça José Bonifácio, onde a Câmara não pode fazer muita coisa, pois é competência do Executivo.
Sobre melhorias na praça José Bonifácio, a vereadora Coronel Adriana também citou projeto que entregou ao prefeito, além de considerar audiência pública promovida pelo vereador Lair Braga (SD), na questão deste local público, que também enfrenta o problema de moradores em situação de rua.
Coronel Adriana ainda lembrou da trajetória de luta do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), na defesa da praça Imaculada Conceição, na Vila Rezende. Também falou de abertura de fórum de discussão na prefeitura para resolver estas questões. E, reiterou a importância de cobrança, com toda veemência, mas, em ações direcionadas ao prefeito municipal. “A Cesar o que é de Cesar”, disse, sobre as reclamações da população.
Em aparte, o vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), disse que o problema é social, onde o Legislativo trabalha junto com o Executivo e a população.
Na continuidade de sua fala, a vereadora Coronel Adriana reafirmou o papel da Câmara e enfatizou o papel do Executivo. Também questionou os atendimentos na saúde, nos 10 ou 12 mil atendimentos nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento).
“Será que temos real controle sobre estes números", indagou a vereadora, que ainda falou do descontrole deste levantamento, onde o cidadão não tem ciência desta realidade. Também falou da PPP (Parceria Público Privada), do lixo, em matéria que saiu no G1, onde o TCE (Tribunal de Contas do Estado) julgou o contrato ilegal.
Coronel Adriana também falou dos inúmeros problemas, que remete à situação de saúde pública, de crime, onde os responsáveis terão que explicar isso à população. E, contrapôs o gestor público, lembrando da realização de audiência pública, em que o Executivo diz não haver fila para operar cataratas.
A parlamentar concluiu suas considerações reconhecendo a importância de uma saúde pública melhorar, em situação que precisa ser revista.