O aumento no valor das contas de água de moradores da rua Presidente Wenceslau Braz, no Jardim Glória, motivou o requerimento 163/2020 da vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID). A propositura foi aprovada na noite desta quinta-feira (27), na 7ª reunião ordinária.

De acordo com a parlamentar, moradores do local a procuraram para que ela os ajudasse sobre o aumento das contas de água, que, em alguns casos, foi superior a 100% em relação ao mês anterior.

A vereadora apresentou, por meio de tabela, os dados de alguns moradores que tiveram um aumento considerável:

A vereadora pergunta como se justifica o aumento de 30%, 35% e 42%, respectivamente no consumo de moradores vizinhos e o fato de que no mês de referência dez/19 o consumidor 13924-6, gastou 36 m³ e pagou R$184,68 e o consumidor 13921-1 gastou 25 m³ e pagou R$184,40.

Ela também pergunta em referência a janeiro de 2020, quando um consumidor pagou R$ 422,86 por um consumo de 39 m³ e outro pagou R$ 273,81 por um consumo de 51 m³, sendo que ambos têm contas classificadas como residencial/normal.

Em relação ao usuário 13924-6, que consumiu 36 m³ e pagou R$158,43 no mês de dez/19, ela questiona como se justifica o usuário 13921-1 ao consumir 39 m³ em jan/20, pagar R$422,86, estando esse, na mesma faixa de consumo do primeiro e havendo que se considerar que ainda não foram definidos os percentuais de reajustes nas contas de água deste ano.

Durante a 7ª reunião ordinária, a vereadora leu o teor do requerimento com os valores referentes na tabela. Coronel Adriana reforçou a diferença de  R$ 0,28 entre o primeiro e segundo usuário em relação a janeiro, sendo que o primeiro consumiu 36 m³ e o segundo 25 m³. 

"No mês seguinte, em janeiro deste ano, esse mesmo que consumiu 25 m³ passou a consumir 39 m³, dando uma diferença de 14 m³. O primeiro, que antes consumiu 36 m³ também teve uma diferença de 14 m³, passando para 51 m³, porém o valor para ele foi de R$ 273,81, enquanto o segundo foi de R$ 422,86. Tem cabimento isso? Isso me leva a crer que cobra-se o quanto quer, se o indivíduo reclamar 'muito que bem', se não reclamar 'amém'. Todas essas famílias são de baixa renda", contou a parlamentar.