09 DE FEVEREIRO DE 2018
Vereador apontou dificuldades na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e falta de envolvimento de empresas no recolhimento de resíduos eletrônicos.
Isac ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta quinta-feira
A destinação dada aos materiais eletrônicos descartados pelos consumidores levou o vereador Isac Souza (PTB) a refletir sobre as dificuldades na implantação integral da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Embora a legislação estabeleça parâmetros para o recolhimento e o tratamento adequados desse tipo de lixo, aplicá-la tem sido um desafio para os municípios, comentou o parlamentar.
Ele observou que o programa requer, por exemplo, o envolvimento das empresas fabricantes de itens eletrônicos, "para que cumpram o ciclo de recolhimento dos seus produtos, numa engenharia reversa". "É necessária toda uma logística, já que existe um custo hoje para transportar esses materiais, e também a mudança de cultura das pessoas em saber lidar com isso", frisou, ao ocupar a tribuna, durante a reunião ordinária desta quinta-feira (8).
Para Isac, é papel dos vereadores colaborar com ideias para a implantação da coleta de resíduos eletrônicos em Piracicaba. "Podemos atuar com propostas para que o Executivo consiga dar uma destinação a esse lixo, talvez até recebendo valores por ele, desde que haja um trabalho específico."
Segundo o parlamentar, discutir o tema pode dar início a "um Programa Municipal de Tratamento de Lixo Eletrônico que envolva entidades e dê autonomia para que as pessoas comecem a se organizar", gerando receitas para o município. "Ao invés de gastar com a destinação do lixo eletrônico, teria um bônus", projetou.