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08 DE OUTUBRO DE 2021

Centralização da cultura no Engenho não está clara, aponta vereadora


Rai de Almeida (PT) usou a tribuna, na noite desta quinta-feira (7), durante a 37a reunião ordinária da Câmara.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Rai de Almeida usou o espaço dos 10 minutos durante a 37ª reunião ordinária






Preocupada com a centralização da cultura no Engenho Central, conforme projeto em andamento pelo Executivo Municipal, a vereadora Rai de Almeida (PT) aponta que a iniciativa “não está clara”, aponta, ao destacar preocupação em torno de outras atividades realizadas no patrimônio cultural às margens do rio Piracicaba.

“Pode ser um grande negócio em detrimento da Festa das Nações, da Paixão de Cristo, da Virada Cultural e de tantos outros grandes eventos”, alertou a parlamentar, ao usar a tribuna da Câmara Municipal de Piracicaba, pelo tempo regimental de 10 minutos, durante a 37ª reunião ordinária, realizada na noite desta quinta-feira (7).

“Uma vez com a centralização de todas as atividades da cultura (no Engenho Central), com certeza não teremos outros espaços para fazer esses grandes eventos”, salientou, ao lembrar que, no caso específico da Festa das Nações, é o evento que sustenta as entidades que desenvolvem atividades assistenciais no Município. “É um prejuízo imenso”, pontua.

Rai lembrou que, na quarta-feira (6), participou de uma manifestação em frente à Prefeitura, em que foi levado um abaixo-assinado contra a transferência da Pinacoteca Municipal, mas o secretário municipal de Ação Cultural, Adolpho Queiroz, “disse com todas as letras que este é um ‘fato dado’, assim como a Biblioteca, mas que será no futuro”, destacou. “Então, ao serem transferidos para o Engenho, serão fechados estes espaços”, concluiu.

A vereadora também esclareceu alguns pontos em torno de falas recentes na tribuna da Câmara, “com relação à minha fala sobre ao passeio à orla do rio Piracicaba e a visita a uma obra, estou tranquila, porque uma coisa é fazer um passeio pelo Engenho, pela Rua do Porto, pelos pontos turísticos da cidade, outra é ir em uma exposição e apreciar uma obra.”

Ela ainda enfatizou. “Em nenhum momento disse que sou contra o Engenho se tornar um espaço cultural; em nenhum momento nós falamos disso, o que temos dito é que somos contra o fechamento da Pinacoteca, nós somos contra o fechamento da Biblioteca”, disse.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Legislativo Rai de Almeida

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