19 DE NOVEMBRO DE 2019
Parlamentar ocupou a tribuna, nesta segunda-feira, durante a 68ª reunião ordinária.
Por meio de artigo, Capitão Gomes criticou o cidadão que culpa o governo do presidente Jair Bolsonaro pelos problemas do país
O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), reproduziu, na noite desta segunda-feira (18), na tribuna, durante a 68ª reunião ordinária, artigo publicado originalmente no "Jornal de Londrina" em defesa da "soberania nacional", que critica a esquerda brasileira e o cidadão que culpa o governo do presidente Jair Bolsonaro pelos problemas do país.
"É o cidadão que se escandaliza com Bolsonaro, mas não vê problema algum em Graça Foster, em Dilma, em Lula. É o cidadão que se preocupa com os centavos da passagem de ônibus, mas ignora os milhões da Petrobras. É o cidadão que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo. É aquele que odeia os judeus e quer a destruição do Estado de Israel, mas faz campanha contra o racismo e xinga os adversários de nazistas", disse Capitão Gomes, reproduzindo o artigo.
"É aquele que acusa Bolsonaro de ser apologista do estupro, mas ignora o professor que defendeu o estupro de Rachel Sheherazade. É aquele que chama empresário de sonegador, mas aceita a maquiagem fiscal da Dilma. É aquele que protesta quando morre um traficante, mas festeja quando morre um policial militar. É aquele que não se importa em destruir a vida do adversário, se isso for importante para a causa", continuou o vereador.
"É aquele que passa a odiar sua cidade quando a maioria não vota em sua candidata. É aquele que chama o caso Celso Daniel de 'crime comum'. É aquele que usa a expressão 'ação penal 470' para se referir ao 'mensalão'. É aquele que prega a estatização do financiamento eleitoral. É aquele que usa a palavra 'estadunidense'. É aquele que tem uma grande simpatia pelos nanicos da linha auxiliar do PT. É aquele que não vê nada demais no fato de o PIB per capita da Coreia do Sul ser de US$ 32 mil e o da Coreia do Norte, de US$ 1.800. Afinal, a Coreia comunista é mais igualitária", afirmou.
"É aquele que apoia o movimento gay, mas também apoia o regime cubano, que já fez campos de concentração para homossexuais. É aquele que acredita em governo grátis, mesmo quando o país trabalha até maio só para pagar impostos. É aquele que odeia a censura, mas quer o controle social da mídia. É aquele que faz tudo para acabar com a família e a igreja, pois sabe que elas são os principais focos de resistência ao poder do Estado e dos movimentos sociais. No fundo, ele sabe que durante o governo do seu partido, o país foi saqueado, exaurido, violentado, mas diz que o problema é o Bolsonaro", concluiu o parlamentar.