13 DE NOVEMBRO DE 2018
Sucesso no tratamento do câncer de próstata depende do diagnóstico precoce, lembrou parlamentar
Entrevista ao vivo foi exibida pela TV Câmara nesta segunda-feira
O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta em 90% as chances de cura, destacou o vice-presidente da Mesa Diretora, o vereador Ronaldo Moschini (PPS), em sua participação no programa Primeiro Tempo, exibido ao vivo pela TV Câmara, antes do início da 68ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (12). "Somente este ano teremos 70 mil novos casos de câncer de próstata", disse, ao lembrar que um a cada oito homens podem desenvolver a doença.
Além das atividades parlamentares, Moschini é médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e ginecologista obstetra. Ele destacou as campanhas Novembro Azul, de prevenção do câncer de próstata, e Outubro Rosa, pelo câncer de mama, e comentou sobre a necessidade de cuidar diariamente da saúde. "Não podemos esperar os sintomas e as complicações para procurar o médico, devemos, sim, ter as nossas prevenções", recomendou.
Sobre o Novembro Azul, Moschini disse que o PSA é o exame mais indicado para detectar precocemente casos de câncer de próstata. O procedimento costuma ser solicitado no início das investigações médicas e outros exames complementam o diagnóstico, como o toque retal.
Moschini considerou de extrema importância as campanhas realizadas, especialmente porque ainda existem preconceitos e tabus quanto ao exame de toque retal. "Não diminui em nada a masculinidade de nenhum homem. Os tabus e os preconceitos podem ser deletérios à saúde do homem e até fatal", recomendou.
Segundo ele, a recomendação para que os exames PSA e de toque tenham início é de 45 anos pela Sociedade Brasileira de Oncologia e de 50 anos pela Sociedade Brasileira de Oncologia. No caso em que há histórico familiar, a idade diminui em cinco anos.
Ele também comentou sobre a campanha que foca o público feminino, demoninada de Outubro Rosa, que busca reduzir os casos de câncer de mama. "É o câncer mais comum, o que mais mata as mulheres. São 120 mil mortes por ano. Uma a cada nove mulheres terão o problema", informou, ao destacar que os testes de papanicolau devem ser mais intensos a partir dos 40 anos, idade que também diminui quando há histórico na família.