O vereador Pedro Kawai (PSDB), na manhã desta sexta-feira (25), às 8h30, recebeu a visita do grupo Moriá, Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com atuação na região dos bairros Bosques do Lenheiro e Jardim Gilda. 

Elehardo Deivson, Eishila Cavane, Nicolas Eduardo, Erick Kauan, Silvio Paulo e Adriany Caroliny, juvenis, na faixa etária dos 10 a 15 anos, sob a coordenação dos diretores Ricemar da Silva Feitosa e sua esposa, Edileuza Maria da Rocha Feitosa reiteraram a satisfação de oficialmente visitar uma autoridade, onde a Câmara de Vereadores representou este compromisso social do grupo. 

Ricemar traçou um histórico da formação dos Desbravadores, estruturado em 1950, nos Estados Unidos, em iniciativa do pastor Theron Johnston, por volta de 1930, que tinha uma formação dos escoteiros e, baseado nesta experiência criou um grupo, que a princípio foi chamado de missionários voluntários, sendo oficializado logo mais, como um pequeno clube, em sua casa, na garagem, voltado só para meninos, quando a sua esposa interveio e disse que também queria integrar as meninas, com o grupo delas, sendo que um dia a esposa criou um grupo para meninas. 

E, baseado nesta iniciativa, em 1949, houve um acantonamento, de jovens voluntários, ocasião em que Theron Johnston sugeriu a criação dos Desbravadores, para caracterizar a união daqueles jovens, se constituindo no surgimento do primeiro clube, chamado de Locomotiva, sendo que a partir desta iniciativa, em 1950 foi oficializado o evento, que em 1952 foi oficializado aqui no Brasil, na cidade de Ribeirão Preto, num bairro chamado Capão Redondo. 

E, de lá para cá, hoje são mais de dois milhões de Desbravadores, sendo que aqui em Piracicaba, nos quase 60 anos, ela foi a primeira cidade a receber o Adventismo, de onde originou o Clube dos Desbravadores.

Ricemar também disse que o primeiro batismo do Brasil, da igreja Adventista, foi feito aqui em Piracicaba, em templo que ficava nas imediações da Casa do Povoador. Ricemar também lembrou de manifestação que aconteceu no movimento Celebra Piracicaba, marcando os 135 anos deste ato histórico, referendado no mês de agosto. 

Ricemar destacou o objetivo da visita do Clube Moriá na Câmara, enfatizando que cada igreja tem o seu clube, totalizando 14 na atualidade, sendo que o Moriá pertence ao grupo Mário Dedidini, desde o ano de 2016.

Também enfatizou o mone do Clube, que remete ao monte Moriá, do texto bíblico, onde Abraão ofereceria o seu filho Isac, para o sacrifício, quando a criança lhe perguntou onde estaria a lenha e o cutelo para a oferenda, ao passo que Abraão disse que Deus iria prover. Sendo que também foi a providência divina que proveu o grupo para estar na Câmara de Vereadores de Piracicaba, na manhã desta sexta-feira. 

Ricemar ainda esclareceu que a idade máxima para ficar no clube é 100 anos, portanto, o que possibilita permanecer por praticamente toda vida. Também considerou o foco do grupo na faixa etária mais difícil, dos 10 a 15 anos, numa fase que a criança está se descobrindo, na fase da puberdade, onde ela precisa de muita informação e muita bagagem nesta idade para quando se tornar adolescente e jovem saber lidar com as diversas situações da vida, em valores que vão adquirindo para a sua própria ajuda, para mais na frente serem melhores cidadãos. 

Ricemar também falou que um dos objetivos da visita na Câmara é a divulgação do Cantoni, grande evento, a ser realizado em Araçoiaba da Serra, de 14 a 17 de novembro deste ano,  que agrega várias regiões, onde cada Clube tem pré requisitos para a organização, a exemplo de visitar uma das autoridades da cidade, a exemplo de Pedro Kawai, que também foi escolhido pela iniciativa na criação do dia especial aos Desbravadores. 

Edileuza Maria da Rocha falou de sua experiência com crianças nos mais de 20 anos, onde queria muito que sua filha participasse, por estar num período rebelde, sendo que por sua insistência ela entrou no Clube. 

Também disse que aprende muito com as crianças, numa parceria. Além de enfatizar a sua disposição perante o trabalho no Clube, onde é associada e conselheira, fazendo ainda o papel de secretária e, sempre disposta a colaborar com a causa, respondendo pelo trabalho dominical com as meninas. E, também enfatizou sobre o trabalho bíblico, que é extensivo às crianças que também não pertençam à igreja Adventista. 

A exigência de ser da igreja começa aos 16 anos, devido aos cuidados a que terão com a formação das crianças, de pessoas com princípios. No total são 12 crianças, oito meninos e quatro meninas, todos moradores da região do Jardim Gilda e Bosques do Lenheiro. 

Elehardro Deivson prestou o seu relato, registrando a satisfação em pertencer ao grupo. Disse que entrou por influência de sua tia, sendo que com o passar do tempo se desenvolveu mais do que ela, que acabou saindo, ao passo que ele ficou. 

Deivson informou que está há três ano no grupo, desde a sua criação e, se disse com pouca esperança sobre o futuro dos jovens, devido ao desinteresse em causas sociais. Também informou que está no terceiro ano, do ensimo médio e que sonha em ser juiz quando crescer, por achar uma profissão legal, uma "coisa boa para se fazer", disse o jovem, que também diz já ter ouvido falar do juiz Sérgio Moro. 

O vereador Pedro Kawai considerou muito importante a conversa com os juvenis, que realizam um trabalho relevante, que a igreja Adventista faz em Piracicaba, na formação das crianças e dos jovens, com o Clube dos Desbravadores, onde a Câmara está sempre presente nesta questão, principalmente na criação do Dia Municipal dos Desbravadores.

Kawai também ressaltou a aprovação de projeto de lei, na 62ª reunião de ontem (24), na criação do evento "Quebrando o Silêncio", em ação importante da igreja Advenista, que trata do combate contra a violência às mulheres e contra as crianças, onde sobressai o trabalho das igrejas e outras instituições que se pautam na luta contra esta violência, "o que nos dá uma visão bacana de ver que o futuro poderá ser melhor com estas ações contra a violência, onde os Desbravadores fazem muito bem isso, além das ações por sensibilidade com respeito ao meio ambiente, onde também tem a parte religiosa, que também é muito importante não só para o crescimenrto da pessoa, bem como engrandece a elevação da alma", disse. 

Kawai também ressaltou a importância de se trabalhar na faixa etária dos 10 aos 15 anos, como faixa fundamental de formação, dado à dinâmica atual de formação e conhecimento, o que facilitará o trabalho, sendo que após os 16 anos, o jovem já passou por regramento, o que torna mais fácil o seu desevolvimento, que às vezes dificulta nos momentos de conduta. "Quanto mais novo se começa o atendimento, passar o conhecimento fica mais fácil, com vista ao resultado no futuro", disse.