A presidente e fundadora da MUCAPP, Ivani Fava Neves, recebeu na noite desta terça-feira (15) o Prêmio Madre Tereza de Calcutá de Direitos Humanos 2015, conforme requerimento de autoria da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores de Piracicaba.

O Prêmio foi instituído por resolução de autoria do vereador Antonio Oswaldo Storel, em 1998, com o objetivo de destacar pessoas e entidades com relevante atuação em defesa dos direitos humanos.

A solenidade de entrega do prêmio foi realizada no Salão Nobre “Helly de Campos Melges”, na Câmara de Vereadores. Compuseram a mesa de honra os vereadores Paulo Camolesi (Rede), Madalena e Pedro Cruz (PSDB) e o vice-prefeito João Chaddad, representando o prefeito Gabriel Ferrato.

Ao fazerem uso da palavra todos falaram da importância do trabalho realizado pela MUCAPP, que tem como objetivo a substituição de moradias precárias por casas de alvenaria e que desde sua fundação em 1993, já construiu mais de 400 residências.

O vereador Paulo Camolesi, disse que a MUCAPP é o espelho de Madre Tereza de Calcutá e que homenagear a ONG é motivo de alegria, orgulho e uma grande honra.

Emocionada a presidente da entidade falou da satisfação em ver a transformação na vida das famílias que recebem seu lar, da árdua trajetória de sucesso da entidade e das dificuldades que tem passado ao longo dos anos.

Durente o  evento que contou também com a presença do vereador Dirceu Alves (PROS), houve a apresentação do Coral Vox Cenaculi. 

MADRE TEREZA

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja.

Determinada a seguir sua vocação religiosa,  ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa.

De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua.

A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.

Teresa passou a usar um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas.

Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Seu trabalho obteve grande repercussão. O Papa João Paulo II cedeu uma casa, ao lado da Santa Sé, para recolhimento dos pobres, a casa "Dom de Maria".

Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.