A Câmara Municipal de Piracicaba aprovou na noite desta segunda-feira (19), por meio do requerimento 673/2022, o pedido de construção de uma lombada com faixa de pedestres em frente ao Sesi Piracicaba, na rua Maria Isabel da Silva Mattos, 700, no Jardim Planalto, "com o objetivo de coibir o excesso de velocidade, visando maior segurança aos alunos, pais, professores e pedestres", traz o texto da propositura. 

O requerimento, de autoria do vereador Cássio Luiz Barbosa, o Cássio Fala Pira, destaca que a construção de uma lombada próxima ao portão da escola é um pedido de moradores do bairro, de pais, professores e alunos, "visto o excesso de velocidade de carros e motos que não respeitam a sinalização já existente (faixa de pedestres), principalmente nos horários de entrada e saída dos alunos, o que coloca em risco a integridade física das crianças e da população que moram e utilizam essa rua", informa o parlamentar.

Segundo Cássio, que subiu à tribuna para discutir o requerimento, uma indicação sobre o tema já havia sido anteriormente encaminhada à prefeitura. Ainda de acordo com o parlamentar, no dia 26 de agosto de 2021, a Semuttran (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transporte), em resposta, afirmou que a solicitação seria analisada pelo seu departamento de Engenharia.

"No dia 9 de novembro, a Semuttran respondeu que, conforme resolução 738/18 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), não é permitida a instalação de faixa elevada próxima a esquina ou guia rebaixada, mas que iria reforçar a sinalização e programar monitoramentos dos agentes no local", disse o vereador.

Por meio do requerimento, o parlamentar pergunta, então, se há a possibilidade da implantação de uma lombada em local permitido, próximo ao endereço referido e, em caso positivo, se uma nova análise técnica será realizada pela pasta.

Cássio Fala Pira também questiona, em caso negativo, "quais os impedimentos para implantação, sendo que neste local há periculosidade para travessia de pedestres, principalmente crianças e idosos" e "qual solução será dada para cessar o transtorno além do monitoramento local". 

O vereador, por fim, também pergunta por meio do requerimento se os agentes da Semuttran estão monitorando o local, se há uma programação para essa fiscalização e, em caso negativo, os motivos pelos quais isso não está acontecendo.