No dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência, o vereador Paulo Serra (PPS) fez elogios ao sucessor de Michel Temer (MDB) a partir de 1º de janeiro de 2019. Em entrevista ao vivo ao programa "Primeiro Tempo", da TV Câmara, na noite desta segunda-feira (29), o parlamentar comentou sobre os aspectos que, na sua opinião, contribuíram para a vitória do capitão reformado.

"O presidente eleito fez uma campanha limpa, sem muito dinheiro, mostrando para todos os políticos antigos que política não precisa de dinheiro: precisa de honestidade, sinceridade, moral e ética. Ele mostrou que dá para fazer política limpa. Sendo sincero e honesto, você ganha, porque o brasileiro está cansado de ser roubado e enganado", disse Paulo Serra.

Na avaliação do vereador, Bolsonaro terá como principais desafios nos próximos quatro anos a segurança, "que hoje está uma calamidade no Brasil todo", a saúde e a educação. "O Brasil está quebrado: tivemos governantes anteriores que meteram a mão em todas as estruturas; todas as estatais foram roubadas. Bolsonaro terá dificuldades, mas com muita força e determinação acredito que o país começará a andar para frente."

A vitória do candidato do PSL simbolizou, para Paulo Serra, um basta do eleitor a "corrupção, roubo e enganação". "Queremos um país forte, honesto e para todos, e não para apenas uma elite que tem privilégio enquanto a população não tem nada. O Brasil não dá nada de conforto: finge que dá saúde, transporte e segurança, e não consegue nada."

Ao comentar sobre o governador eleito de São Paulo, João Dória (PSDB), o vereador afirmou crer que o Estado "comandará e dará exemplo ao Brasil". "É um grande empresário, um gestor que não precisa da política, que ama São Paulo e que vai fazer um excelente mandato, porque não depende disso e tem boas ideias. Acredito que todos lá vão apoiá-lo para fazer São Paulo andar."

Paulo Serra considera que os resultados das eleições mostram que "o povo acordou". "Aquele que mantiver esse sistema corrupto que vem vindo no Brasil há anos, se não mudar a forma de fazer política e voltar-se à população, estará fora na próxima eleição. Nós, da região de Piracicaba, somos contra essa esquerda, que acabou com o nosso país. Aqui não entra mais essa esquerda, porque o povo sabe avaliar."