
01 DE DEZEMBRO DE 2020
Trevisan quer saber se existe protocolo que evite que crianças com coriza sejam necessariamente remetidas para atendimento na UPA do Piracicamirim, dedicada à covid-19.
Requerimento de Trevisan foi aprovado em reunião ordinária nesta segunda-feira
A orientação dada em uma unidade de pronto-atendimento a uma mãe e seus dois filhos motivou o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) a apresentar o requerimento 514/2020 com questionamentos ao Executivo.
No último dia 18, por volta da 1h40 da manhã, Jamile Beatriz Vitti esteve na UPA da Vila Rezende com seus filhos, Miguel, de 8 anos, e Saori, de 8 meses, que estavam com coriza. Segundo a mãe das crianças, o enfermeiro que inicialmente a atendeu não chamou o médico pediatra, embora o painel mostrasse a informação de que havia dois profissionais da área na unidade, e disse que ela deveria ir à UPA do Piracicamirim.
"Jamile, preocupada, achou melhor não levar os filhos até a UPA do Piracicamirim, pois seus filhos estavam apenas com coriza e ficou com medo de deixá-los vulneráveis, porque a UPA do Piracicamirim é a unidade de atendimento específica da covid-19", ressalta Trevisan.
No requerimento aprovado nesta segunda-feira (30), na 38ª reunião ordinária, o vereador quer saber da Prefeitura se o atendimento aos filhos de Jamile foi efetuado "de maneira correta". "A UPA da Vila Rezende realizou o atendimento com um profissional médico pediatra, antes de direcioná-los para a UPA do Piracicamirim?", pergunta o parlamentar.
Trevisan também indaga se existe protocolo de atendimento para casos como o das duas crianças que apresentavam coriza. "Não poderiam ter sido atendidas na própria UPA da Vila Rezende, não necessitando direcioná-las para a outra unidade, específica da covid-19?", questiona.