PIRACICABA, SÁBADO, 27 DE ABRIL DE 2024
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15 DE MARÇO DE 2024

Aprovado requerimento que questiona atendimentos do CRAM


Índices de violência contra a mulher em Piracicaba são alarmantes.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução

Violência contra mulher preocupa vereadora






 Aprovado na 12º reunião ordinária, em regime de urgência o requerimento 314/2024 de autoria da vereadora Rai de Almeida (PT), que solicita ao Executivo informações sobre atendimentos realizados pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher – CRAM.

Segundo o documento os índices de violência contra a mulher em Piracicaba são alarmantes,no ano passado foram registrados 6 feminicídios e desde o início de 2024 até agora, outros dois feminicídios e mais uma tentativa de feminicídio, já foram registrados.

No requerimento a vereadora comenta que em 2021 foram emitidas 516 medidas protetivas de urgência na cidade e em 2022 foram 669, um aumento de 30%, para ela existe demanda para este tipo de auxílio e é urgente o seu atendimento e que dos 3.772 registros de violência contra mulheres atendidos pelo CRAM, entre 2016 e 2023, 79,8% não envolveram agressão física, mas outros tipos de sofrimentos impostos à vítima. 

“Estamos fazendo este requerimento, exatamente este mês, que temos uma vasta programação em alusão ao 08 de março, Dia Internacional da Mulher, dia que temos como referência a história da luta muitas mulheres em todo o país. Quero homenagem em memória Mariele Franco e há seis anos continuamos nos perguntando, quem mandou matá-la”, falo Rai de Almeida ao usar a tribuna para justificar seu voto.  

 No requerimento a vereadora questiona quantas mulheres vítimas de violência foram atendidas pelo CRAM de 2016 até o fim de 2023, ano a ano, quantos são os casos de violência doméstica, física, moral, psicológica, patrimonial, sexual e institucional atendidos no mesmo período.

Rai de Almeida, também questiona qual perfil das mulheres atendidas pelo CRAM nesse período e que seja informada a idade, perfil socioeconômico, regiões da cidade, tipo de relacionamento com o parceiro, entre outras informações e por fim, quantas mulheres foram encaminhadas para abrigos em outras cidades.

“Precisamos dessas informações, para que subsidiem nossas ações e sabermos qual o tipo de projetos podemos ter na sociedade piracicabana, que inibam tanta violência contra as mulheres”, disse a vereadora.

 



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154
Edição de TV:  Paulo Soares - MTB 62.602


Legislativo Rai de Almeida

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