
01 DE DEZEMBRO DE 2020
Projeto de lei 175/2020 foi aprovado em primeira discussão. Valor proveniente do orçamento municipal será repassado anualmente para manutenção do Parque Tecnológico.
Projeto de lei do Executivo foi aprovado em primeira discussão nesta segunda-feira
De autoria do Executivo, o projeto de lei 175/2020 foi aprovado em primeira discussão na 38ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (30). A propositura autoriza a Prefeitura a estender até 2025 o repasse anual de R$ 500 mil de recursos do orçamento municipal para o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) de Piracicaba, ampliando o prazo anterior, que se encerrava em 2020.
A Prefeitura mantém, desde a aprovação da lei 7.244/2011, convênio de cooperação técnica com o Apla "visando à implantação, administração, gerenciamento, operação e manutenção do Parque Tecnológico de Piracicaba, com o objetivo de implementar ambientes de alta qualidade para atividades de pesquisa e desenvolvimento, como impulso e auxílio às empresas no desenvolvimento de produtos competitivos no mercado global e estímulo à implantação de centros de pesquisa".
O projeto de lei 175/2020, que ainda passará por segunda votação na Câmara, também autoriza o Apla "a permanecer com o saldo disponível em 31 de dezembro de 2020, relativamente aos recursos e demais rendas auferidas em decorrência do convênio em curso, para aplicação obrigatória na manutenção e benfeitorias necessárias no Parque Tecnológico de Piracicaba".
"Todas essas providências são necessárias para possibilitar a manutenção e a ampliação de um trabalho de excelência que vem sendo desenvolvido junto ao Parque Tecnológico de Piracicaba pelo Apla, entidade sem fins econômicos, formalmente constituída no município e que administra e gerencia aquele espaço", diz o prefeito Barjas Negri (PSDB), na justificativa do projeto de lei.
Ele ressalta que os recursos serão aplicados na construção de refeitório e depósito, gerador e entrada de força, isolamento acústico do auditório e manutenções gerais das instalações elétricas, hidráulicas e civis do núcleo do Parque Tecnológico, "de forma a propiciar melhorias na estrutura para as empresas lá instaladas".
"Em valores atuais, os custos para gestão e manutenção anual do núcleo do Parque Tecnológico são estimados em R$ 1,2 milhão, com previsão de receita própria em torno de R$ 780 mil, sendo a diferença amparada por recursos do orçamento municipal", explica o prefeito, acrescentando que o projeto de lei também modifica trechos da minuta do convênio.