A vereadora Ana Pavão (PL) cobrou ações de melhorias nas avenidas Cruzeiro do Sul, no bairro Nova Piracicaba, e Laranjal Paulista, principal via de acesso ao Campestre. Ao usar os 10 minutos dedicados aos parlamentares no Primeiro Expediente da 22ª reunião ordinária da Câmara, na noite desta quinta-feira (12), ela detalhou demandas apresentadas por moradores destas regiões. 

“Recebi três ou quatro ligações (de moradores da avenida Cruzeiro do Sul) pedindo para auxiliar na remoção de bolsão de areia perto do restaurante Navegantes, porque, quando chove, aquilo que provoca enchentes”, disse. 

Ela relatou que visitou o local junto com o secretário municipal de Obras, Paulo Sérgio Silva, para direcionar as cobranças diretamente ao Executivo, mas ressaltou que o problema depende de várias pastas, “trata-se de mexer com o rio, não é uma coisa tão simples, mas vamos começar a trabalhar naquilo que pode ser feito”, pontuou a parlamentar. 

Ainda na avenida Cruzeiro do Sul, a vereadora disse ter ficado assustada com a retirada de árvores do outro lado da margem do rio, por onde passa a estrada do Bongue. “A erosão (no rio) neste local é uma coisa assustadora”, disse, ao relatar que foram retiradas árvores antigas, com o intuito de passar fiações pela CPFL Energia, mas que o serviço foi realizado sem fiscalização. 

A vereadora exibiu um vídeo do trânsito na saída do bairro Campestre, pela avenida Laranjal Paulista, no cruzamento com a rodovia Cornélio Pires. “Eu conversei com o deputado estadual Alex de Madureira (PSD) e ele me informou que já está tudo certo para ser instalado um semáforo ali, porém, é preciso a autorização da Artespe (Agencia Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo)”, detalhou. “Em breve teremos um semáforo lá”, informou.

Ana Pavão também destacou que um morador do bairro Campestre reclamou da colocação de entulho, ao invés de cascalho, na estrada Anselmo Fornaziero. “Ele me informou que ligou na Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento) para saber se iria receber cascalho, mas foi informado que não tem o material e não sabe ainda quando terá”, disse a vereadora.

Ela falou que o problema também é verificado em outra estrada, que é paralela a essa, “a que vai para (o condomínio) Quinta de Santa Helena”, destacou. “Os moradores não têm vida, quando chove, atola; quando está seco, engole pó”, disse, ao destacar que solicitar a intervenção do titular da Semob em relação à produção de cascalho e sobre a possibilidade de molhar a estrada.

Em aparte, o vereador Zezinho Pereira (Democratas) informou que a falta de cascalho é decorrente do fato de que a Prefeitura de Piracicaba hoje não conta mais com um britador, utilizado para produzir o material. “Isso é uma coisa que lamentavelmente aconteceu e hoje precisa comprar em grande escala”, disse.