Na noite desta segunda-feira (29), durante a 23ªreunião ordinária, o vereador Pedro Kawai (PSDB) foi o 5º orador a ocupar a tribuna da Câmara, nos cinco minutos regimentais destinados às lideranças partidárias (artigo 44 do Regmento Interno).

O vice-presidente convidou os parlamentares e o público que assistia a sessão para a “Semana da Conscientização e Prevenção à Alienação Parental”, que ocorre hoje, às 13h, no salão nobre da Casa. Com base no decreto legislativo 55/2017, de autoria da Mesa Diretora, o encontro trará especialistas que darão orientações sobre como agir em relação ao tema.

“Esse tema está em uma discussão muito grande, principalmente no Congresso, onde no último dia 9 de abril, aconteceu uma audiência pública, e pelas informações que nós temos da imprensa, os níveis ficaram acirrados. Porque há uma discussão de pessoas que defendem até a retirada da lei 12.318/2010, que trata da alienação parental, e tem até quem queira a revogação da lei, na verdade. Portanto, é um momento de discussão, já que esse tema está no Estatuto da Criança e do Adolescente. Essa Casa mais uma vez participa de discussões tão importantes, ainda mais quando dizem respeito à esses direitos”, disse.

Kawai ressaltou que a idealização do evento é de autoria da mesa diretora anterior, na qual ele assinou com os vereadores Matheus Erler (PTB), Ronaldo Moschini (PPS) e André Bandeira (PSDB), e que agora passa a ser de iniciativa da mesa atual. “Também é uma parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil Comissão) de Piracicaba e estaremos recebendo uma psicóloga e uma advogada”, disse.

O público principal, de acordo com o parlamentar, será os profissionais da educação. “A grande participação da alienação parental hoje é na escola. É aquela questão de não deixar o filho ver, de não deixar o pai chegar na porta da escola. Então, estaremos trabalhando com a orientação jurídica e psicológica a esses profissionais de como agir”, ressaltou.

Para Kawai, a conscientização é um dos objetivos do evento, que também receberá o público em geral, com líderes e pais. “É para os adultos entenderem que as crianças não tem culpa das rugas entre eles e sim devem ficar isoladas desse problema todo, afinal, a criança não pode ser usada como ferramenta para ferir outra pessoa”, concluiu.